Os genocidas senhores da guerra

Eu queria saber o que passa pela cabeça de um genocida. Será que consegue dormir tranquilo, sabendo que ordenou o assassinato de milhares de pessoas, incluindo crianças? Comportamentos que comprometem os direitos humanos de um povo, praticando atrocidades injustificáveis? Como explicar que se mate friamente tanta gente que não tem nada a ver com os motivos de deflagração de uma guerra? O exercício de um poder abusivo voltado para o extermínio de uma população.

O genocida não tem coração. Desdenha da dor, sofrimento e morte daqueles com os quais deveria se preocupar e zelar. O encontramos entre agentes de estado que nutrem sentimentos rancorosos, ativando discursos de ódio e ordenando ou permitindo por desídia a morte daqueles que consideram inimigos políticos, produzindo a violência ao invés da pacificação. É o pior crime pelo qual um governo pode ser acusado. É triste ver a humanidade presenciando um nível de maldade tão grande.

A prática de torturas feita por governos ditatoriais é uma ação que faz parte da lógica das ideologias genocidas, comprazendo-se com o sofrimento alheio, desde que sejam seus inimigos. Pouco importa que aconteçam massacres contra seus adversários políticos. O genocida é um psicopata fora do normal, um inimigo da humanidade.

O genocida não destrói apenas as vidas dos que se tornaram vítimas de sua crueldade, mas destrói também os sentimentos dos que, diferentemente dele, têm consciência humanitária. Ficamos abalados emocionalmente com as cenas dantescas que assistimos no noticiário das TVs, na cobertura da guerra do Oriente Médio. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e o braço armado do Hamas disputam a condição de quem comete o mais impactante crime de genocídio. Afinal de contas são os “senhores da Guerra”, tendo como cúmplice o imperialismo norte-americano.

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