Os bastidores da Acal (1ª parte)

O evidente que, num futuro que esperamos ainda esteja muito distante, nós haveremos de considerar a instalação da Academia Cajazeirense de Artes e Letras / ACAL um fato digno de figurar no Portal da Memória dos que nos sucederão. Então, certamente, os que se interessam pela cultura de nossa terra, seja aqui ou alhures, terão a curiosidade de conhecer alguns fatos que estiverem presentes por ocasião da “embrionagem” de nossa entidade.

Um dos constantes questionamentos que nos fazem quando a assunto vem à baila diz respeito aos critérios adotados quando da seleção para futura aclamação de Patronos/Patronesses e de Acadêmicos(as). E, quando falamos de aclamação, é necessário que se expliquem dois fatos: o primeiro – a aclamação, evidentemente, substituiu, por motivos óbvios, uma eleição. (Como se procederia a uma eleição, se não havia ainda acadêmicos!?); o segundo: para a reunião em que se definiria indicação ou escolha de Patronos/Patronesses e de Acadêmicos(as) foi feita intensa divulgação da Assembleia-Geral Extraordinária, aberta a toda a comunidade citadina, local  e regional, como realmente aconteceu. Ponto passivo: qualquer interessado teria vez e “voto” (no caso, aclamação), quando da reunião ocorrida em 17 de janeiro do corrente ano, nos salões do Centro Cultural Zé do Norte, em Cajazeiras-PB.

Concluídos os trabalhos, geraram-se as duas listas de Patronos/Patronesses e de Acadêmicos(as), que foram oficialmente publicadas pelos órgãos de divulgação, inclusive internet, locais, regionais e estaduais.

A título de curiosidade e para satisfazer a curiosidade dos meus leitores, apesar de não termos levado em conta, por ocasião da escolha e aclamação, nomenclaturas familiares, é claro que elas tiveram influência no processo, mesmo porque buscamos na nossa história critérios para sugestões. Assim é que, num serviço rápido e simples de computação, tivemos a seguinte participação por família, respectivamente, levando em consideração Patronos/Patronesses e Acadêmicos(as): Cartaxo – 10; Rolim – 10; Sousa (z) – 8; Assis – 6; Albuquerque – 5; Ferreira – 4; Coelho – 3; e outros menos ranqueados.

Quanto à tão propalada “diversidade de gênero”, ou melhor, no que diz respeito à participação de mulheres na ACAL, temos, como Patronesses, sete mulheres e, como Acadêmicas, quatro. É necessário que se diga: antes da referida Assembleia de aclamação, foram convidadas várias merecedoras de “imortalidade acadêmica”, como, por exemplo, Carmelita Gonçalves, Miriam Cavalcanti, Yeda Félix, entre outras, que, por motivos que não nos compete avaliar, declinaram do convite.

Pode-se, agora, ratificar que ainda existem duas Cadeiras vagas… As mulheres de nossa região bem que poderiam concorrer a elas na primeira eleição que, esperamos, seja realizada muito em breve.

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