O Brasil retoma o controle de seu destino

É incontestável que os primeiros onze meses do governo Lula vêm apresentando um desempenho econômico que se afirma surpreendente, em razão da situação herdada. Esse reconhecimento é feito, inclusive, por alguém que, sempre se colocou em posição adversa a que isso pudesse acontecer, o presidente do Banco Central, o economista Roberto Campos Neto. Em síntese, ele admite que “o ano de 2023 foi bem melhor do que o esperado. Tínhamos projeções de crescimento de 0,5% e eu tive que escutar várias vezes ao longo do ano que o crédito iria colapsar, que os juros iriam fazer as empresas quebrarem e o desemprego iria subir. Não aconteceu nada disso”, foi o que declarou ontem à imprensa”.

As previsões dele falharam. Não só em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas, também, no que diz respeito à recuperação do mercado de trabalho. Estamos observando resultados positivos inimagináveis para muita gente que apostava no contrário. Os que torciam para que tudo desse errado, estão, agora, um tanto desapontados.

Não se pode ignorar que ainda persistem muitos desafios a serem enfrentados. Mas a verdade é que a equipe econômica do governo tem se mostrado competente na adoção de políticas fiscais e monetárias que estão produzindo desfechos animadores para a nossa economia. Há um clima de otimismo. Percebe-se a expansão do setor de serviços, repercutindo na diminuição dos índices de desemprego. A indústria está se beneficiando com a redução dos custos de crédito. O Plano Safra anunciado para 2023/2024 oferece recursos para financiamento e custeio da atividade agrícola, em valores que superam em 27 % o que foi ofertado no plano anterior, representando dizer que o agronegócio está experimentando uma crescente produtividade.

Então, contra fatos não há argumentos. A inflação está em processo de desaceleração e as taxas de juros estão caindo, mesmo que num ritmo lento por conta da indisposição do Banco Central em torná-lo mais rápido. A taxa cambial do dólar diminuiu. A bolsa de valores está em alta. O consumo está aumentando. O preço dos combustíveis diminuiu. As medidas para redução do endividamento, como o programa Desenrola, têm contribuído para isso. A reforma tributária está em vias de ser aprovada pela Câmara Federal, já que recebeu aprovação do Senado. A faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física, que estava congelada havia oito anos, foi elevada, beneficiando os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos por mês e não vão mais pagar imposto de renda. E, por falar em salário mínimo, ele retomou o ganho real, definido acima da inflação.

Indiscutivelmente o Brasil está melhorando e passa a ser visto no exterior como um atrativo para investimentos. No âmbito pessoal e familiar, já é sensível a percepção da prosperidade, em quem pese ainda não ter alcançado o patamar desejado. Estamos saindo do mapa da fome, como aconteceu em 2014. Em tempo recorde o governo plantou as bases para um novo ambiente na economia e a convicção é de que estamos no rumo certo, abrindo caminho para melhor qualidade de vida da população.

O país retoma o controle de seu próprio destino, o ambiente é de reconstrução nacional. Os radicais da direita não se conformam com isso, porque não conseguem reconhecer os méritos do atual governo com a melhora dos indicadores econômicos do país. Vamos em frente, mesmo que alguns não queiram, preferindo o caos.

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