Um médico Francês disse uma frase , que expõe toda verdade percorrida pela estrada dos que praticam a arte da cirurgia, e buscam por mecanismos maiores o direito de vencer uma patologia.
Ao afirmar em seu livro : “ Todo cirurgião carrega dentro de si um pequeno cemitério ao qual comparece de tempos em tempos, para fazer uma oração”.
E isto é uma grande verdade, pois nós que vivemos na eterna trocar de passe entre a vida e a morte guardamos em nossas intimidades os dias de alegrias e os dias de lágrimas.
Todos os dias guardamos com ternura aqueles que partiram, sem que os nossos atos fossem capazes de trazê-los de volta, e com isso carregamos os nosso fardos de dores e saudades.
Quantas vezes buscamos encontrar uma maneira de compartilhar o bom e durante as nossas lutas tudo se torna diferente, e o que gostaríamos de explicar se perde na palavra guardada de um sonho não concluído.
Qualquer cirurgia é delicada, as ações que fogem de nossas mãos é não é ocasionada por imperícia, mas pelos milímetros que nos separam do parar para a catástrofe.
Os longos anos de oficio nunca chegaram a roubar o nosso fascínio, apesar das dificuldades, das coisas que buscamos e não encontramos, permanecemos a trazer para vida muitos que aos olhos da vida se encontravam mortos.
A luta no campo da cirurgia é fantástica, de um lado a patologia que destrói esperanças de alguém que sofre, do outro lado os cirurgiões que se desdobram em partículas divinas com o intuito de se tornar vencedor.
O sentimento de amor corre de forma mansa nas intimidade dos que abraçaram a medicina com a finalidade de se tornar esperança na vida dos que sofrem, e com isso, vencem mais que perdem.
Os cirurgiões reconhecem que : Numa atividade em que os sucessos não podem ser mais luminosos, se faz necessário se contrapor aos fracassos, para que Deus permita seu sonho de paz.