De Rosilda Cartaxo ao padre Gualberto

No sábado, dia 31 de julho, a Academia Cajazeirense de Artes e Letras – ACAL encerrou a semana de festejos do centenário de nascimento da escritora Rosilda Cartaxo Dantas. Irmã mais velha de Eudes Cartaxo, Rosilda nasceu em Cajazeiras, mas ficou dividida entre nossa terra e São João do Rio do Peixe, onde viveu a família de seu pai, José Gonçalves Dantas, “Seu Dé”. Por isso, ela lhe dedicou a maior parte de sua profícua vida de professora e animadora cultural.

A ACAL cumpriu sua missão. Tangenciou as limitações impostas pela pandemia, recorrendo à mídia cajazeirense e usou a tecnologia para cuidar da divulgação de valores históricos da Ribeira do Rio do Peixe, a partir do exame da biografia de Rosilda Cartaxo. E o fizemos estreitando o relacionamento com um grupo de amigos de São João do Rio do Peixe e, também, em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, do qual Rosilda foi sócia efetiva e presidente. O sucesso alcançado se deve assim à colaboração espontânea e imprescindível de emissoras de rádio, televisões online, sites, blogs das duas cidades sertanejas. Sem isso, o esforço de preservação de valores históricos teria sido quase em vão. Portanto, registro aqui a gratidão formal da diretoria da ACAL a todos, sem exceção.

Vem aí outro centenário de patrono da ACAL.

Já está em preparação o programa para festejar, no dia 14 de outubro, os 100 anos de padre Luiz Gualberto de Andrade. Será comemorado com o mesmo intuito de chamar a atenção de personagens, episódios, ações e atos que contribuíram para a evolução da sociedade cajazeirense e sertaneja. Enfim, para preservar-lhes a memória. No caso do padre Gualberto, a ACAL já está cuidando da programação, por meio da Comissão, encarregada de seu Centenário. Nomeada em 9 de fevereiro, é composta de cinco sócios efetivos da Academia, presidida pelo ocupante da Cadeira 28, padre Francivaldo Albuquerque, e integrada pelos confrades Chagas Amaro, Francelino Soares, Gilson Souto Maior e Linaldo Guedes. Muito em breve, essa Comissão apresentará à diretoria da ACAL, para apreciação e decisões, o esboço da programação comemorativa.

A ACAL trabalha dessa forma, a fim de bem cumprir uma das missões para qual foi criada: tornar viva a memória da sociedade cajazeirense por meio do salutar pretexto de cultuar personagens que ajudaram a construir nossa história.

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