A memória futebolística de Cajazeiras jamais irá esquecer, e até nem deixar de reverenciar. Aqueles que serviram de “mola propulsora” para o desenvolvimento do futebol em nossa terra. Não importa que os tempos fossem outros, em que o amadorismo coroava o entusiasmo de dirigentes, atletas e plateia.
O nosso futebol, mesmo quando ainda não profissionalizado, aí pelos anos 40 a 70, deve muito a esses três personagens que hoje queremos homenagear: Sérgio David, José Gonçalves e Iônas Dunga.
“Seu” Sérgio, exímio alfaiate – como o eram também José Peba e Otacílio Mendonça – , além do amor à sua família, é claro, era “louco” por futebol. Assim é que, seja no Tabajaras, no Palmeiras ou no Santos, sempre estava à frente das atividades futebolísticas citadinas, ali mesmo na sua alfaiataria, na Tenente Sabino (Calçadão).
José Gonçalves, mesmo apegado à sua Bom Jesus, aos quinze anos, juntou-se ao futebol cajazeirense: foi atleta, árbitro e presidente de equipe, tendo participado da fundação do nosso querido Atlético Cajazeirense de Desportes (1948) e um grande entusiasta e incentivador da fundação do Estudantes Atlético Clube (1964), oriundo da garotada do Colégio Diocesano. Coletor Estadual, sempre arranjava um tempo para dedicar-se ao futebol.
Iônas Dunga também foi jogador do Tabajaras, do tempo de Sérgio David e de Zé Gonçalves. Mesmo realizado como empresário e pecuarista, foi outro abnegado pelo nosso futebol: foi atleta do Tabajaras e presidente/fundador do Botafogo (1974), neste último já na época do profissionalismo.
Destas e de outras informações, os leitores tomarão conhecimento detalhado no livro de Reudesman, “História do Futebol de Cajazeiras” cujo lançamento se prenuncia para o próximo mês de abril.