Cajazeiras e as grandes causas

Estamos na tal pré campanha para os grandes cargos da nação. É chegada a hora de se discutir os rumos de nossa nação, bem como os rumos que nosso pequeno estado periférico deve tomar; mas o que se vê nessa caminhada de 2022?, infelizmente, mais do mesmo, a busca desenfreada de apoios e conchavos; nada em que se venha a discutir o que na minha modesta opinião de expectador um pouco mais letrado deveria ser o foco dessas discussões. Mas eu, na minha posição privilegiada, não tiro a razão dos que fazem parte da base de nossa pirâmide social; o que esse povo quer é comida e/ou trabalho, e pelo menos a primeira coisa requisitada é mais barata e se consegue o objetivo, no meu ver inescrupuloso de se eleger; chega-se ao eleitor por diversos meios, e se oferece alguma coisa às vésperas da eleição e está resolvido o problema do candidato; mas e depois, como será o “Day after”? o povo que vendeu seu voto vai restar faminto e desempregado como sempre foi.

Mas onde estariam os políticos estadistas que antes vicejavam por aqui??  Homens do quilate de um Raimundo Ferreira, de um Edme Tavares, e ouso dizer (com a falta de imparcialidade de filho), pelos bastidores, de uma Íracles Pires? Isso para não citar um Comandante Vital? Esses infelizmente foram substituídos pela turma que começou com Dr. Otacílio Jurema (esse em alto nível), e continuou com Dr. Epitácio Leite, Vituriano e atualmente, José Aldemir, aqueles políticos paroquiais, que buscam o voto de casa em casa em troca de pequenos favores a cada eleitor beneficiado. Na campanha de  2.000 em que surgiu Carlos Antônio, todos pensávamos que iríamos eleger um Epitácio dinâmico”, mas eu que como sempre, nunca tive razão, vaticinei: na verdade vamos eleger um Vituriano agradável. Não deu outra: Carlos Antônio ouvia, dava palpites, estimulava seu projeto, e depois fazia as coisas .que ele queria, e do seu jeito. Era com se aquela conversa não tivesse existido.

Mas voltando ao presente. Depois da transposição, que nos vai garantir o que nunca tivemos, a segurança hídrica, existe outro projeto tão ou mais importante a ser realizado em nossa cidade/região, A ZONA FRANCA DO SEMI-ÁRIDO, com sede sabe aonde, caro leitor? Em Cajazeiras. Agora por aqui ninguém nem sequer faz um discurso sobre isso, que causaria um surto de desenvolvimento sem precedentes para nossa região e especialmente para nossa cidade. Mas nossos pré–candidatos  passam ao largo de tão importante projeto. Nossos meios de difusão ignoram esse assunto como esse não existisse,  Enquanto isso, outras cidades trabalham na surdina para puxar, se é que não já puxaram, nosso tapete, e nossos gestores e candidatos se preocupando somente com os votos das periferias.

Amanhã o choro vai ser grande. Fica o aviso.

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