As Presepadas do Dr. Bosco Braga

Quem se dirige ao consultório do Dr. João Bosco Braga, antes de um competente médico pneumologista, vai encontrar um amigo. Pode-se até achá-lo meio irreverente, mas essa é uma sua característica nata que o faz se tornar íntimo dos seus pacientes, deixando-os absolutamente à vontade para que o médico possa fazer uma correta anamnese convincente e conveniente. Para nós que o tivemos como um aluno divertido, mas também irrequieto, ele será sempre o Dr. Boinho, irmão de Deca (Donato) e filho do seu Donato Braga.

Essas considerações vêm a propósito das comemorações alusivas aos seus bem vividos setenta anos, comemorados entre familiares e amigos, há alguns dias. E por que tal assunto vem a figurar em nossa Coluna? É que, por ocasião do referido encontro, ele brindou os presentes com a apresentação do seu primeiro e engraçado livro, intitulado de “Presepadas”, que retrata muito bem tanto o seu espírito carregado de alegrias, como as lembranças que ele leva consigo sobre dias idos e vividos no Colégio Diocesano Padre Rolim, sob o olhar sempre vigilante do Monsenhor Vicente, para quem Bosco, como os outros alunos, era sempre tratado como  um “cazuzinha”.

Pelas páginas de sua obra, vemos desfilar antigos alunos e professores, contemporâneos dele naqueles bons tempos. Assim é que desfilam no seu livro, por exemplo, seus ex-colegas de ginásio, Rafael Holanda, Saraivinha, José Leite Rolim (o Sonhaca), Bernardino Bandeira, Carlos Roberto (o Luluzinha), Quirino, Marcelo Xavier, José Severiano (o Perereca), Edilberto (o Pirão), Carlos Fernandes, Américo, além de alguns professores, como Antônio Batista, Mailson da Nóbrega, Heraldo Maciel, Zé Andriola, Herculano, Cabo Vieira, Mister Boy, Francinete Moreira, Socorro Lima, Valdenora e, obviamente, este colunista, entre muitos outros.

Há também passagens deveras interessantes que Bosco nos relata com relação ao seu período e seus colegas de vida universitária e do mundo político. Desfilam pelo livro as figuras de Telino, Valiomar, João de Manezinho, Pedro Revoltoso e muitos, muitos outros, cujos nomes não os cito aqui para não retirar do leitor o prazer de ler o livro e – quem sabe? – descobrir-se como personagem.

O livro, cuja leitura não faço favor nenhum em recomendar, faz-nos voltar a dias idos e saudosamente revividos. Ainda haverá o lançamento oficial das “Presepadas” tanto em João Pessoa como em Cajazeiras. Serão momentos para reencontros e recordações que são sempre bem-vindos. É esperar pra ver e pra ler!

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