A política paroquial: Inês da Dr. Coelho

Como se atesta, aqui “tudo como dantes”, em uma semana não poderia haver grandes guinadas na nossa política, um monte de balões de ensaio, tipo “se colar”, e as movimentações de uma pré campanha que se realizará lá pelo final do ano, dezembro talvez. Então os pré candidatos tentam a todo custo se manter na mídia. O que é absolutamente normal. Temos como novidade, uma coisa que eu mesmo nunca o menor valor, que seria o atual presidente de nossa Câmara dos vereadores, Delzinho, ao contrário de antecessores que não os vou citar por se tratarem de gente amiga, esse está destoando um pouco, e para melhor. O arquivo da Câmara foi construído onde antes se criavam cachorros sem dono, e ele que tencionava comprara motos para os assessores, com essa verba, distribuiu para instituições de caridade, para um cidadão da origem mais humilde que se tenha notícia, um “matuto da Serra da Arara”, como presidente da casa, tem feito alguma diferença.

E como não deveria ser diferente, a única é que as eleições municipais foram postergadas, então para não cansar os olhos entediados de meus parcos leitores, essa semana fui ao Centro de controle da COVID 19, que o prefeito transformou uma creche lá no fim da Zona Sul, e fica fazendo os procedimentos de rotina, eu mesmo que faço parte do tal “grupo de risco”, tive meu exame realizado, e para decepção minha deu negativo, apesar de eu sempre me esquecer de usar a tal máscara. Ponto positivo para a edilidade, mas que era seu dever de casa, e ele fez o que tinha de fazer, mas as instalações, mesmo improvisadas, revelam o zelo que se deve ter pela população.

No mais, temos a lamentar o falecimento de uma grande a antiga amiga minha, que o nosso ex- prefeito Carlos Antônio não pode dizer o mesmo, a popularíssima Inês da Dr. Coelho, que fazia parte de uma espécie cada vez mais rara, como minha avó materna D.  Ceci, Dona Querubina Feitosa, e major Zé Leite das Areias, que eram partidários ferrenhos: quem estava do outro lado não tinha nenhuma qualidade, como o dizia João Agripino, em tempos idos, “meus amigos não tem defeitos, e meus adversários, se não tiverem, eu invento um”, e como chegou a ser governador do estado, essa técnica deve ser  bem sucedida, mas voltando para minha amiga recentemente falecida. Ela sofria de uma doença grava chamada de Síndrome de Wilson, e já deveria tê-la matado há anos, uma sobrevivente. Mantínhamos longas conversas, sempre que nos encontrávamos eu perguntava logo o que tinha havido de novidades quanto a Carlos Antônio, que ele tinha um ódio patológico. Somente para exemplificar: quando da administração de Denise, seu filho foi contratado para um quadro suplementar de combate a outra pandemia, quando eu fui falar com ela do “favor” que a administração tinha feito , recebi a seguinte resposta: Quem não presta é meu filho, que aceitou trabalhar para bandidos, mas era alegre e comunicativa, bem a seu modo; vou sentir sua falta e muita, Já Carlos Antônio, perdeu uma de suas críticas mais ferrenhas, mas fica a famosa frase de Chacrinha: Falem de mim, mesmo que seja falando mal”. Essa mídia nosso ex-prefeito perdeu.”.

E as vítimas do COVID estão com nomes de pessoas conhecidas, na semana passada, perdemos Raimundo da Farmácia, que entre altos e baixos de sua carreira como comerciante, nunca deixou de ter serenidade, sabia como todo bom comerciante esconder suas emoções.

No mais tudo no mesmo, só que eu somente me lembro de usar a tal máscara quando saio de casa e vejo alguém usando. Sou do grupo de risco total. Espero que meu anjo da guarda me proteja e Dona Morte continue se esquecendo de mim.

Fico.

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