Ao me posicionar no campo de pensamento político considerado progressista, fiz a opção ditada por minha consciência, na compreensão da necessidade de que sejam adotadas ações reformistas, sem radicalizações, mas me contrapondo ao conservadorismo retrógrado. Recuso-me a apoiar posturas negacionistas propagadas pelos que renegam a ciência e resistem às propostas de mudanças sociais e políticas.
Sou um democrata convicto e entusiasmado, que acredita na força popular para construir a história, buscando progresso e evolução dentro do contexto social. Comprometido com as ideias que tenham por base a transformação de tudo o que possa ser considerado arbitrário e injusto na sociedade em que vivo. Sem me iludir com fantasias revolucionárias, procuro agir politicamente dentro da racionalidade, defendendo transformação social por meio da ampliação dos direitos civis e inclusão social através da distribuição de renda que minimize as enormes desigualdades atualmente existentes entre classes econômicas.
Estamos diante de uma situação que requer, acima de tudo, a definição que aponta para a escolha entre a civilização e a barbárie, a democracia e o autoritarismo, a ciência, a educação e a cultura contra o negacionismo, a paz em lugar do ambiente de luta fratricida, colocar nas mãos de cada cidadão um livro ao invés de uma arma de fogo, a verdade enfrentando a mentira.
Que o debate político seja feito sem perder a bandeira da ética, com a sociedade brasileira participando ativamente das etapas democráticas de nosso país. Que o Estado se afirme como promotor da igualdade para todos, mantendo a estabilidade das instituições e evitando as rupturas da democracia. A palavra chave é mudança. É esse o Brasil que eu quero e que define o meu voto no próximo dia 30. Um país que não idolatre torturadores, nem cultue regimes totalitários. Ditadura nunca mais.