Severino Marques de Oliveira era funcionário aposentado do Banco do Brasil. O cajazeirense era uma figura muito querida e prestigiada, no Rio de Janeiro. Ultimamente, teve seu nome incluído entre os funcionários que compõem o livro a “Velha Guarda” do Banco do Brasil, volume II, juntando-se a outros abnegados que, com coragem, dedicação e muito trabalho, contribuíram para a grandiosidade da instituição. É, também, benemérito da AABB-Tijuca, e continuava muito atuante no clube, além de desenvolver atividades como conselheiro da Congregação Vicentina.
Severino Marques de Oliveira nasceu em Cajazeiras, filho de Clotilde e Antonio Barbosa de Oliveira. Em Cajazeiras, fez o curso primário o de prática de comércio. No Rio, completou o 2º grau e fez curso comercial. Em seguida, frequentou cursos internos do Banco do Brasil, aperfeiçoando-se com a prática diária da instituição. Seu ingresso no BB foi em setembro de 1945, na Direção Geral, onde permaneceu até 1954.
Aposentado em 1976, foi alvo de expressivas homenagens pelos relevantes serviços prestados ao Banco do Brasil. A dedicação e o espírito harmonizador ainda hoje são lembrados como marcas da sua passagem pela instituição creditícia. Suas atividades anteriores foram em Cajazeiras, como comerciário (1933 a 1942), militar do Exército (1942), e auxiliar de contabilidade.
Desde a juventude, Severino Marques de Oliveira demonstrou tendência para participar de movimentos associativistas. Foi membro da Associação dos Empregados no Comércio e sócio do Grêmio Artístico e da Academia Literária Mariana, todos em Cajazeiras.
Severino Marques de Oliveira era casado com Celsa dos Anjos Oliveira, com quem teve os filhos: Celso, da agência do Banco do Brasil de Candelária; Clotilde, da agência Carioca, e José Paulo, do Posto do BB no IRB, além de João Batista, falecido.
