“Ô, ô, ô, Lira é nosso senador!”

De 1982 a 1985, a Paraíba viveu uma pequena revolução no campo das grandes obras, capitaneada pelo governador Wilson Leite Braga, sertanejo do Vale do Piancó. Mesmo acossado por denúncias de corrupção e de violência durante o seu governo, quase ninguém, em sã consciência diria que Braga não seria eleito Senador naquela eleição de 1986. E com grande votação.

Mas (sempre tem um mas…), surgiu o novato Raimundo Lira. Filiado ao PMDB, empresário poderoso em Campina Grande, também sertanejo de Boqueirão de Piranhas, de Cajazeiras, Lira montou uma invejável estrutura de campanha.

O inesquecível jingle na voz do emergente Capilé, grudou feito chiclete: “Ô, ô, ô, Lira é nosso senador!”. O resultado? O PMDB, naquela eleição, “comeu” de cabo a rabo, elegendo desde Tarcísio Burity como governador, Raimundo Lira eleito senador com 615 mil votos, Humberto Lucena também eleito senador com 607 mil votos e Wilson Braga amargando a terceira posição com mirrados 388 mil votos.

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