Estupraram a filha do dono do circo que estava armado em Cajazeiras e botaram a culpa num anão que lá morava. Anãozinho de nada, não batia na bolacha do joelho da moça, uma galega de um metro e oitenta.
Levado para a Delegacia, o anão apanhou para confessar o crime. E só não morreu porque o deputado Bosco Barreto, advogado dos pobres e oprimidos, apareceu por lá e conseguiu soltá-lo.
Já na rua, Bosco e o anão pararam num bar para tomar uma. E enquanto bebiam, Bosco quis saber do anão a verdade verdadeira.
“O pior, doutor Bosco, é que fui eu mesmo”, confessou o anão.
E diante do abestalhamento de Bosco, que não entendia como aquele pedaço de gente conseguiu alcançar a galegona, ele explicou:
“Encostei ela num canto de parede, joguei um balde na sua cabeça, me pendurei nas ‘azêias’ e…”
DO BLOG DO TIÃO LUCENA