Marcélia Cartaxo é ‘Homenageada Nacional’ no 28º Festival de Cinema de Vitória – Reencontro

O terceiro dia de programação do 28º Festival de Cinema de Vitória – Reencontro foi marcado pela emoção. Na programação, sessões audiovisuais, debates, oficinas, o segundo dia do Festivalzinho de Cinema de Vitória e as homenagens à Margarete Taqueti e Marcélia Cartaxo.

A programação noturna no Centro Cultural Sesc Glória contou com a Margarete Taqueti e a Marcélia Cartaxo. A dupla recebeu o carinho e os aplausos do público na noite que contou com a apresentação do ator Silvero Pereira e da jornalista Renata Rasseli. Margarete Taqueti recebeu o Troféu Vitória e o Caderno da Homenageada Capixaba das mãos de Claudino de Jesus, seu amigo há 50 anos. “Só me resta agradecer muito ao Festival e agradecer a Margarete por existir na minha vida, por ser maravilhosa e linda, irmã, amiga, amante, esposa eterna” disse o produtor no começo da homenagem.

Na sequência, Marcélia Cartaxo foi a Homenageada Nacional. Depois da Coletiva de Imprensa, que aconteceu à tarde, no Hotel Senac Ilha do Boi,  a atriz e diretora recebeu o Troféu e o Caderno da Homenageada nacional das mãos de Miguel Delbone. “Eu estou muito, mas muito feliz. Porque é isso que engrandece a gente e faz com que a gente tenha coragem de continuar. A criar, a inventar, e envelhecer com aquilo que a gente mais ama”. 

Nascida em Cajazeiras, Marcélia Cartaxo é um dos grandes nomes da atuação no Brasil. Com mais de 40 anos de carreira, a atriz imprime o sonho, a força e a realidade da mulher brasileira em suas atuações. No cinema, ficou conhecida através de personagens que entraram para a história do audiovisual brasileiro.

Marcélia deu vida à ingênua datilógrafa Macabéa, de A Hora da Estrela, adaptação cinematográfica do livro de Clarice Lispector, logo em sua estreia no cinema, no filme dirigido por Suzana Amaral. Dona de um talento irretocável, ela ganhou o mundo e recebeu o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Berlim.

Entre suas personagens de destaque estão a prostituta Laurita, de Madame Satã, de Karim Aïnouz; a sonhadora Pacarrete, do filme homônimo de Allan Deberton; e a mãe de Francisco, no longa-metragem Big Jato, de Cláudio Assis.

COM INFORMAÇÕES DO FESTIVAL DE VITÓRIA

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