Ex-companheiro é preso suspeito de assassinar mulher em Cajazeiras; defesa afirma que cliente possui álibi

Foi preso na tarde de sábado (21), através de um mandado de prisão temporária, o ex-companheiro de Ianny Marry Barreto, que foi encontrada morta dentro da própria casa, no dia 16 deste mês, no município de Cajazeiras, no Sertão paraibano. O suspeito é o ex-companheiro da vítima.

A informação foi confirmada pela delegada Ana Valdenice. O suspeito havia sido ouvido pela Polícia Civil, no mesmo dia do crime, e liberado. No entanto, a investigação conseguiu comprovar que ele foi o autor do feminicídio.

Após ser preso, o homem foi levado para a Delegacia de Cajazeiras e aguarda a realização de audiência de custódia para saber para qual presídio será encaminhado.

“O Grupo Tático Especializado da Polícia Civil de Cajazeiras continuará com as investigações para maiores esclarecimentos, podendo a população também colaborar com informações sobre o caso por meio do 197, que terá sua identidade preservada”, informou, em nota, a Polícia Civil, como observado pelo ClickPB.

Defesa afirma que suspeito possui álibi

A equipe de defesa anunciou sua intenção de solicitar a revogação da prisão com base em um álibi. Segundo o advogado de defesa, Claudenildo Pereira, existem evidências em vídeo que comprovam a presença de seu cliente na cidade de Fortaleza na manhã de 14 de outubro. Ele sustenta que a prisão temporária carece de fundamentação legal e é arbitrária em sua natureza e pontua que a prisão do seu cliente foi baseada unicamente no depoimento de uma testemunha que alegou tê-lo visto deixando a residência da vítima um dia antes do trágico descobrimento do corpo.

“Deve ter havido alguma deficiência na condução das investigações, talvez devido à alta demanda de casos ou à complexidade deste, que não tenha permitido uma verificação adequada. Temos à nossa disposição um vídeo que consta nos autos, no qual se vê claramente a presença do meu cliente na cidade de Fortaleza na manhã de 14 de outubro. Estamos dispostos a colaborar plenamente com o trabalho da Polícia Civil, porém, buscaremos de maneira inegável a revogação desta prisão, que consideramos ilegal e, em certa medida, arbitrária”, declarou o advogado, segundo o WSCOM.

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