Cinzas do capitão José Assis Gonçalves serão transladadas de Brasília para Cajazeiras

O capitão José Assis Gonçalves, filho de Francisco Gonçalves Pedrosa e Maria Gomes da Conceição, nascido em Cajazeiras (PB) no dia 21/11/1924 e falecido em Brasília, no dia 17 de junho de 2022, foi aluno do Colégio Diocesano Padre Rolim e formou-se em Direito e Administração. Residiu em várias cidades do Brasil, permanecendo por muito tempo no Rio de Janeiro.

Aos 19 anos, em um ato de muita bravura, coragem e determinação, comunicou ao seu pai, através de carta, de que havia requerido ao Ministro da Guerra acerca de sua nobre missão de representar o País e sua aspiração de integrar o Primeiro Contingente Expedicionário, na jornada da luta nos campos bélicos da Europa, na Segunda Guerra Mundial.

Embarcou no 4º Escalão rumo à Itália, em 23 de novembro e chegou em 7 de dezembro de 1944, tendo como comandante o coronel Mário Travassos, no navio de transporte General Meigs, lotado na 9ª Companhia do 3º Batalhão do Depósito de Pessoal da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e retornou ao Brasil, partindo de Nápoles, no navio Duque de Caxias em 28 de agosto de 1945, sob o comando do coronel Mário Travassos, e pisou em solo brasileiro em 19 de setembro, após vitoriosa campanha dos aliados contra as troás do Eixo no campo de guerra.

Por sua participação no teatro de operações, foi enaltecido pelos generais comandante e, com o findar da guerra, em momento memorável e de muito orgulho, na Praça Marquês de Pombal, o Presidente da República Getúlio Vargas condecorou a bandeira com insígnias de ouro de valor militar e o então sargento José Assis Gonçalves, que foi agraciado com a Forragiere.

Sua participação na Segunda Guerra Mundial lhe rendeu várias condecorações: Medalha de Guerra, Medalha de Campanha, Medalha do Pacificador e Medalha Cívica no grau de comendador.

Em 2016, recebeu a Medalha da Vitória, condecoração concedida a personalidades e instituições que tenham contribuído para a difusão dos feitos da FEB durante a Segunda Guerra Mundial, bem como por ter apoiado o Ministério da Defesa nos cumprimentos de suas missões constitucionais.

José Assis Gonçalves, a exemplo de Solidônio Lacerda, que residia no Rio de Janeiro, e Sinval Rolim, que morava em Fortaleza, externou à família o desejo: “que as minhas cinzas sejam levadas para a minha terra querida”.

E a família vai realizar o sseu pedido: neste dia 22 de novembro, as cinzas serão colocadas no túmulo da Família Gonçalves, às 17h, no Cemitério Coração de Maria, no Centro de Cajazeiras.

COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS

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