Centro Estadual da Igualdade Racial atendeu casos de racismo e intolerância religiosa em Cajazeiras

O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, marco importante na luta pelo respeito à diversidade religiosa e no combate às violações de direitos humanos, foi lembrado pelo Centro Estadual da Igualdade Racial – João Balula, coordenado pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh), com uma programação especial on-line, por causa da pandemia do coronavírus.

Com apenas dois meses de funcionamento, o serviço gratuito já atendeu 14 casos de racismo e intolerância religiosa registrados nas cidades de João Pessoa, Conde, Santa Rita, Cajazeiras e Boa Vista. Deste, sete são de casos de intolerância religiosa contra praticantes de religiões de matriz afroindígena. Segundo informações da Secretaria de Segurança e Defesa Social, de 2019 a 2020, foram registrados 111 casos de racismo e intolerância no Estado.

O gerente executivo de Equidade Racial da Semdh, Roberto da Silva, disse que a Paraíba hoje tem mais proatividade e resolutividade de casos de racismo e intolerância religiosa, principalmente agora, com a atuação do Centro Estadual da Igualdade Racial, que presta atendimento qualificado e acompanha a tramitação judicial, caso a denúncia seja formalizada e o processo instaurado. “A denúncia é fundamental para romper o preconceito, mas sabemos que não é fácil identificar e agir. É preciso apoio e estamos qualificados para atender a população”, disse Roberto Silva.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, disse que o ataque contra pessoas de comunidades tradicionais de matriz afroindígena da Paraíba é uma realidade que precisa ser enfrentada. “É um momento que chamamos todas as pessoas para somar esforços no enfrentamento da intolerância religiosa e por uma Paraíba antirracista”, disse.

COM INFORMAÇÕES DE A UNIÃO

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