Arquiteto Silton Henrique alerta: “o Centro de Cajazeiras está morrendo”

O arquiteto Silton Henrique alertou que o Centro de Cajazeiras está morrendo urbanisticamente e que economicamente falhará também. Segundo ele, as cidades brasileiras foram construídas a partir da visão de topógrafos, sem planejamentos, se tornando uma junção de loteamentos.

“Me perdoem os topógrafos, me dou bem com todos eles, tenho parceiros topógrafos, mas esse profissional não tem essa formação de ser um planejador urbano, e o Brasil, a formação das cidades, vem muito deles, porque não existem profissionais no municípios, em décadas, e naquele momento de se fazer os levantamentos topográficos eram eles que tinham essa missão de dividir, fazer loteamentos. E as cidades são isso: uma junção de loteamentos”, disse ao Diário do Sertão.

Silton pontua que hoje as cidades apresentam mais problemas do que antes, mesmo com tantos profissionais da engenharia e arquitetura. Ele cita a calçada da Igreja Catedral, que tem mais de 5 metros de largura, e compara com loteamentos que são aprovados com calçadas de um metro e meio.

“O Centro de Cajazeiras está morrendo, isso é óbvio. Urbanisticamente falando e se urbanisticamente ele está falhando, economicamente a tendência é que falhe também. Se você olhar Cajazeiras de cima, você vai ver que existe um funil, parece que tudo vai para o Centro de Cajazeiras e o sistema viário não foi pensado para isso, a cidade não pensa a expansão da parte comercial”, disse.

“Os empresários de Cajazeiras precisam se unir para resolver problemas do Centro de Cajazeiras, porque o Centro de Cajazeiras vai morrer. Assim como a Maciel Pinheiro em João Pessoa. É preciso CDL, é preciso uma organização muito séria para que esse centro comercial consiga sobreviver por mais 10 anos, 15 anos, sem ter que começar a deixar deserta algumas ruas comerciais”, completou.

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