Lua de mel

Cajazeiras sob o domínio dos traficantes – O promotor de justiça, Dr. Alexandre José Irineu, da 68ª Comarca de Cajazeiras, alguns anos, declarou, em sessão na câmara municipal e repercutida amplamente na Rádio Alto Piranhas, que existia na cidade de Cajazeiras 60 pontos de vendas de drogas e que a maioria dos condenados do Presídio Regional e da Cadeia Pública Feminina tinham envolvimento com drogas.

Na pauta – Muito embora não seja da competência do poder público municipal, mas esta será necessariamente uma pauta a ser posta na mesa para que os candidatos a prefeito apresentem propostas para dizimar esta triste mazela, que após 12 anos já se contabilizam mais de 120 pontos de vendas, desta vez atingindo a zona rural e os distritos.

Enxugando gelo – Um sargento da polícia militar da Paraíba conversava abertamente em uma das calçadas da cidade, que prendia os usuários de drogas, conhecidos como “noiados”, que nos últimos dias fizeram dezenas de assaltos e arrombamentos em Cajazeiras, mas logo em seguida, na audiência de custódia, eram libertados e teve dia que o mesmo ladrão foi preso duas vezes.

Agravante – Repórteres que fazem coberturas da área policial têm “conversados” entre si que depois da criação do Presídio Regional do Sertão, a cidade de cajazeiras teria ficado mais “violenta”, porque junto com o presidiário estaria vindo a sua família, que geralmente também estaria envolvida em seus crimes.

Lotado – O Presídio Regional estaria com 300 presos, muito além de sua capacidade. Informações não oficiais apontam que a maioria estaria ligada ao mundo das drogas. O mesmo fato estaria acontecendo na Cadeia Feminina. Muitos cajazeirenses vivem sobressaltados. Não tem como a Sociedade Civil Organizada ficar isolada deste grave problema social e deverá ir buscar saída junto às lideranças políticas e os candidatos a prefeito de Cajazeiras. Cruzar os braços é sinal de fraqueza.  

Fora do páreo – O prefeito de Cajazeiras, médico José Aldemir, que está licenciado do cargo por 15 dias, declarou à imprensa de João Pessoa que a sua esposa, Dra. Paula, que é deputada estadual, não mais disputaria a prefeitura de São João do Rio do Peixe, por “impedimento Legal”, ou seja, “seria um terceiro mandato”. Há quem pense diferente de Zé Aldemir e diz que “ela pode”. O que estaria existindo debaixo deste angu?

Chutaram o pau da barraca – Quem não gostou “nadica” de nada da decisão de sete secretários e cinco adjuntos renunciarem aos cargos na gestão do prefeito Zé Aldemir, minutos antes do anuncio de Neguin do Mondrean como seu candidato a prefeito, foi o vice em exercício, Marcos do Riacho do Meio, que além de ver como uma atitude precipitada, chamou-os de “injustos, covardes e moleques”. Por enquanto só chutaram um pau da barraca, ainda faltam três.  

Perdeu a maioria – Esta coluna já havia anunciado algumas semanas atrás que o prefeito Zé Aldemir iria perder, antes de março, a maioria folgada que tinha na câmara municipal. O fato aconteceu antes da data: no dia seguinte do anúncio de seu candidato a prefeito, perdeu mais três vereadores de sua bancada, dentre eles o presidente, Eriberto Maciel.

Perdeu a maioria – A oposição que só tinha três vereadores: Alyson Voz e Violão, Lamarque Barros e Roberto das Redes agregou recentemente os Vereadores Raelsa Borges e Sargento Orlando e depois do “rompimento” de Zé com Pablo Leitão, vão mais três edis: Eriberto Maciel, Waldemar Carolino e Luzia Trajano. Cinco seguem Chico Mendes (PSB) e três Pablo Leitão, que ainda não se definiu para qual partido vai se filiar, somam oito. Como a câmara tem 15, tá sobrando um.  

Sem formar – Nenhuma legenda partidária de Cajazeiras tem o número suficiente de 16 candidatos para formar sua disputa à câmara municipal, com exceção do PDT de Chico de Bianô. Cada partido precisa de no mínimo 5 mulheres.

Lua de mel – Enquanto derrubaram o pau da barraca da gestão de Zé Aldemir, segundo o vice-prefeito em exercício, Marcos do Riacho do Meio, o prefeito licenciado de Cajazeiras, José Aldemir, passeia pela Bélgica e se encantando com tanto beleza.  O resto é lorota de bêbado em beco sem saída.

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