Os nossos olhos foram criados, para que possamos enxergar e analisar as belezas do mundo, até o momento em que a retina se aborreça da companhia e desligue a luz do cérebro para o meio exterior.
As nossas pernas foram criadas para que pudéssemos desbravar caminhos; levantar poeiras; atravessar horizontes sem términos, com o intuito de realizar sonhos que produzimos e milagres que desejamos.
As mãos servem para consolar o inconsolável, abraços de forma verdadeira aos que necessitam de um pouco de carinho, de se postarem aos céus em todos os momentos com a finalidade de exercitar o seu amor para com Deus.
É impossível atravessar a vida, sem que muitas coisas não saiam da nossa programação, sem que amigos se tornem perdidos aos nossos olhos, sem lenços que enxuguem lágrimas, sem que haja a perda de alguém.
Nós crescemos, quando não perdemos as esperanças de continuar empunhando a bandeira da vontade de viver, e acima de tudo transformar os momentos simples numa imensidão de felicidade.
Temos a capacidade de desbravar caminhos, melhorando cada vez mais com experiências, e deixando no solo, sementes que mostrarão aos que virão os frutos dos atos e ações.
Na vida nos tornamos arvores que perdem as folhas, emitindo brotos, deixando espaço de verdadeiras historias do comprometimento com a vida e das verdades visíveis aos nosso caminhar.
Os milagres que possamos fazer não possuem formulas, eles surgem quando compreendemos a dor e a tristeza dos que vivem por caminhos sem porta ou destino.
Crescemos quando passamos a respeitar as ideias dos outros, mesmo que não façam parte de sua convicção, quando conseguimos lidar com as decepções ou resíduos de uma ofensa.