Os jornais de Cajazeiras (2ª parte)

O Rio do Peixe surgiu como Orgam litterario, noticioso e de orientação catholica, (linguagem da época, como reza a sua logomarca), com a primeira edição datada de 16 de novembro de 1924. A sua fundação é creditada ao bacharel Dr. Manoel Ferreira Andrade Júnior, na época, Promotor Público de Cajazeiras, conhecido pela sua religiosidade, surgindo, ao que parece, como rebate à ideologia, de certa forma, comunista, imprimida na direção do periódico anterior PÁTRIA JORNAL pela direção de Júlio Moésia Rolim, que se vangloriava de ser comunista.

O Rio do Peixe teve como Diretor e proprietário o referido e respeitado Dr. Ferreira, reconhecidamente católico, e, como Gerente, o Sr. Pedro Dantas, contando com a colaboração de vários redatores, dentre os quais se destacam padres Manoel Octaviano, Adonias Vilar, Constantino Vieira, Gervásio e Carlos Coelho, e mais, dos professores Cristiano Cartaxo (Redator-Chefe), Hildebrando Leal (Redator-Gerente), José dos Anjos, Antônio José de Souza, José Saldanha.

A gerência do jornal estava localizada na Rua Padre Manoel Mariano, e a sua circulação ocorria às quintas-feiras. Era impresso em gráfica/oficina própria. O Bispo da Diocese, na época, Dom Moisés Coelho era um entusiasta do periódico, encampando toda a sua estrutura física e cultural. Circulou por cerca de duas décadas.

A Ação – Há poucas referências noticiosas sobre este jornal, que tinha na sua direção o Dr. Celso Matos Rolim e, como redatores, Luiz Sobreira Cartaxo e João Mendonça Júnior. Sabe-se apenas que ele circulou em duas fases: a primeira, em 1924, depois do que sofreu uma pausa, somente voltando a circular, em sua segunda fase, em 1930. Dele, ao que parece, não se guarda mais a logomarca.

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