Os grandes valores e nossa cidade e suas limitações

Caros leitores. Na solenidade de pose na Secretaria de Cultura Ubiratan di Assis deu um depoimento que em nada acrescentava em sua biografia o cargo que o mesmo estava tomando posse. Decerto, para um cidadão que já teve o cargo de diretor do Teatro Santa Rosa, somente para citar um cargo que o mesmo ocupou, foi uma adesão e tanto para a nossa área cultural, mas como era de se esperar, fica a limitação por conta da falta de verbas, e o mesmo, apesar dos grandes projetos do início da esperada gestão, fica como que enclausurado por falta de verbas, a cultura de Cajazeiras, por mais competente que o secretário possa ser, fica limitada pelo fato de nossa cidade está situada num nicho da mais atrasada região de nosso país; e foram feitas muitas coisas, como a criação da ACAL, e da editora Arribançã, que devemos aplaudir. O Mesmo trouxe para assessorá-lo Linaldo Guedes, que participa da editora e que também desenvolve um trabalho super eficiente, mas aquém de sua capacidade, e ficamos o que somos, uma cidade dentro da mediocridade que seus habitantes são.

Não sou exemplo, mas no tempo de Denise prefeita, eu, que tinha terminado minha especialização em Segurança do Trabalho, fui à prefeita oferecer um trabalho que consistia o seguinte: fazer o mapa de risco de nossa cidade,pois a cidade tem diversos pontos que oferecem risco à população, e que se não podem ser consertados, seriam detectados o que daria a largada para a resolução dos pontos mais vulneráveis;  mas o que eu recebi  (e agradeço), foi um cargo de Diretor de Recursos Humanos, em que eu tinha a função oposta: o de avaliar no âmbito da edilidade, os funcionários que teriam, ou não o direito de receber o adicional de insalubridade/periculosidade. Quase nada eu pude fazer para evitar que esses pontos de vulnerabilidade fossem detectados.

Então fica a minha crítica a toda essa nossa cidade, e sem subterfúgios: Nossa cidade não vai alcançar o destaque que ela merece porque não dispõe de recursos para que os grandes homens que conseguimos formar, consigam promover seus projetos mais onerosos; e ficam os projetos culturais pela metade e os mapas de risco por fazerem. excetuando a educação;  onde a Diocese e a atuação de uma Ana Goldfarb e Sheila Lacerda contra a expectativa e a torcida contra da maioria da cidade fizeram a Santa Maria, e a atuação de alguns abnegados concidadãos, vai continuar na mediocridade de sempre.

Não tomei a segunda dose da vacina contra o COVID por falta delas, o que aponta que o resto do Brasil também é um país que a mediocridade campeia à larga, apenas dessa vez por conta de um mau governo que elegemos.

Fico.   

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicações relacionadas
CLIQUE E LEIA

A Era Dunga

Mesmo tendo vencido muitos amistosos, a eliminação da Copa América pode custar à cabeça do treinador. Não estamos…
Total
0
Share