O Brasil que dá certo

Creio que o sugestivo título desse texto naturalmente vai afrontar aquela turma de viseira ideológica que torce diuturnamente para que o Brasil dê errado. Óbvio que temos sérios e graves problemas de desigualdade social, fome, desemprego e inflação, e a menos 40 dias do pleito eleitoral não consegui vislumbrar propostas consistentes de nenhum candidato a presidente para enfrentar e vencer esses desafios que são deixados em segundo plano pela cizânia ideológica fratricida instalada no país o que não nos impede de lançar um olhar esperançoso nos robustos números da nossa economia que demonstram nitidamente um país que já está dando certo.

Apesar de acompanhar continuamente esses indicadores, a minha constatação final que Brasil está no rumo certo veio durante o, 37° Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais, em Brasília, onde na semana passada 1240 empresários debateram com palestrantes mais renomados do país no “Centro de Convenções Brasil 21”, o futuro econômico do Brasil no pós-pandemia. Talvez pouquíssimos brasileiros saibam, a “imprensa partidária” não divulga, que o Brasil se tornou uma potência na área digital, energética e alimentar.

Hoje somos o, 4° maior mercado digital do mundo, nos transformamos em uma potência digital. O Pix, sistema digital de operações financeiras instantâneas, criado e desenvolvido pelo Banco Central assusta o mundo pela sua rapidez, praticidade e segurança. Os repasses para os beneficiários do Auxílio Brasil em plena pandemia comprovaram isso. Nos EUA pagamento similar é feito pelo correio que pode levar meses. Nossas eleições são digitais, temos o maior governo digital das Américas suplantando os EUA e o Canadá.

Possuímos a matriz energética mais limpa do mundo. As energias fotovoltaica e eólica avançam céleres para liderança mundial. Somente na área de energia eólica já temos investimentos privados contratados para implantar no Nordeste nos próximos 04 anos um potencial de mais de 10 ITAIPU de energia eólica.

Prestes a nos depararmos com uma crise que pode colapsar a produção mundial de alimentos com o conflito da Ucrânia, o Brasil tem pela frente o desafio e a responsabilidade de pôr comida na mesa dos brasileiros como também alimentar o planeta. Com uma produção estimada de grãos para safra de 2022-2023 de 308 milhões de toneladas, o Brasil tornou-se uma potência agrícola e alimentar. Somos o segundo maior exportador de alimentos do mundo, alimentamos mais de 1 bilhão de pessoas tudo isso graças à abundância de agua, solo e intensa luminosidade solar aliado à ciência, tecnologia e qualificação da mão de obra que permitiram adaptar aos trópicos, culturas como soja, milho e arroz que hoje exibem recordes de produtividade que impulsionaram o salto do campo. Esse é o Brasil que dá certo.

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