Um dos nossos mais interessantes cartões postais é sem dúvida o Açude Grande. Agora, por esses anos de seca, e os anos normais, ele tem sido o desaguadouro das águas servidas da Zona Sul, que por incompetência nossa, não tem saneamento, e se descarrega toda aquela água imprestável em nosso cartão postal.
Incompetência, pois os recursos milionários que tanto desejávamos, há décadas, já foram disponibilizados e como a licitação não foi feita, no prazo legal de seis meses, esses recursos voltaram ao tesouro. Uma lástima, que nossa população na imensa maioria ignora.
E há pouco, tive a grata, mas preocupante notícia de que a Zona franca do Semiárido vai sair do papel, apenas que a sede que era Cajazeiras por sua inconteste situação geográfica, estaria sendo decidida entra nossa cidade e Sousa, e como nossa articulação política sempre, para ser benevolente, fica a desejar, enquanto nossos vizinhos literalmente “brigam” por sua cidade, existe uma tendência que a sede dessa Zona Franca vá terminar na Cidade Sorriso, e não na Terra do Padre Rolim.
Então, assim como João Batista, que pregava no deserto, vou ficar a reivindicar a despoluição do Açude Grande e que a sede da Zona Franca do Semiárido venha para Cajazeiras.
Nossas internets estão como a energia de outrora, choveu, elas caem.
Fico.
P.S. – Dedico essas Linhas a Marcos Eudócio Dantas Macambira, amigo e pai de amigo, gente da maior qualidade, que nos deixou na semana passada. Vai fazer Falta.