João Azevêdo, o poste que brilha

FABIANO GOMES

Eleito com pecha de poste de Ricardo Coutinho, logo no início do mandato o governador João Azevedo mostrou personalidade. 

Em menos de um ano de Governo, rompeu com o ex-mentor e nem os mais otimistas acreditavam que João – sem a batuta do ex-governador – prosperaria politicamente.
Deram João como morto político antecipadamente sem esperar o governador molhar o bico.

Estavam todos – muito – errados.

Os números da aprovação do Governo na pesquisa Dataqualy/Fonte83 espelham categoricamente que foi subestimado.

Os números mostram que 63% dos paraibanos aprovam a maneira de João governar o Estado.

Ele caiu nas graças do povo.

E lembro aos leitores que no mesmo período, pouco mais de dois anos de gestão, o governador Ricardo Coutinho tinha dificuldade de andar pelo estado tamanha era sua rejeição.

Sem contar que a Paraíba vivia um verdadeiro caldeirão ameaçando estourar a qualquer minuto, graças ao tensionamento promovido pela gestão Ricardo Coutinho com diversos segmentos do poder.

Todo dia era uma guerra – ora com assembleia, ora com TJ, ora com MP, ora com UEPB, ora com TCE…

João trouxe algo que a Paraíba não tinha há oito anos: paz!

Não é pouca coisa, especialmente se considerarmos que Ricardo governador jamais enfrentou crise financeira e de saúde nas dimensões que João enfrenta com condução impecável.

Mesmo com queda de arrecadação e todas as restrições impostas pela pandemia, o João Azevedo vem mantendo um ritmo acelerado de obras e ações, além de honrar contratos e compromissos fiscais.

João também tem se notabilizado pela postura política, com maioria absoluta na Assembleia e elegendo o seu candidato a prefeito – tento tão almejado por Ricardo, jamais conquistado.

Se tem uma coisa que Ricardo disse e não mentiu era quando ele dizia que João seria melhor do que ele.

João realmente não deixa a Paraíba sentir saudades de Ricardo.

Na verdade, os paraibanos suspiram aliviados.

Sem guerra, essa gestão faz acontecer.

E a população já assimilou os estilos diferentes.

O poste brilhou. E conquistou sua própria identidade. João agora é João e mais ninguém.

FABIANO GOMES É COMUNICADOR, EDITOR DO FONTE 83

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