Índios em Cajazeiras

Lá pelos anos 60, precisamente em 1963, quando Jorge Ben era só Jorge Ben, nós presenciávamos o início de sua ascensão musical, ouvindo músicas que embalavam nossos sonhos juvenis: “Chove Chuva” e “Mas, que nada!”. Lembram-se? Tempos depois, alguns dizem que por superstição numerológica, outros que foi porque surgiu um astro/cantor norte-americano com nome eufonicamente semelhante – George Benson –, o fato é que nosso personagem “virou” Jorge Ben Jor.

Já no final dos anos 80, ele “construiu” a música “Curumin chama cunhatã que eu vou contar”, que ficou conhecida como “Todo dia era dia de índio”, havendo desta música não só a sua própria interpretação, como também uma versão muito boa de Baby Consuelo.

Tudo isso vem a propósito do Dia do Índio, instituído pelo Presidente Getúlio Vargas – Decreto-Lei 5540, de abril de 1943 – comemorado domingo passado, 19 de abril. Cajazeiras também viveu, em tempos idos, dois “dias de índio”: o primeiro que é mostrado na foto, data dos anos 60, quando Mozart , sempre inovador , “inventou” de trazer dois dos nossos irmãos índios para “desfilarem” na terra do Padre Rolim, matando a curiosidade dos provincianos.

O segundo, por obras e graças do nosso Depurado Federal Edme Tavares que, no ano 2000, por ocasião das comemorações do bicentenário de nascimento do Padre Mestre Inácio, patrocinou a vinda à cidade de um time de futebol, o Xavantes, de Mato Grosso, que jogou uma partida oficial com o nosso Atlético (placar 2 x 2). Logo após a partida de futebol, os índios brindaram-nos com uma tradicional “Corrida de Toras”. Pois é! Índios eram atração. A plateia vibrou com os índios… São recordações, não mais que recordações, apenas recordações.

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