Eu e o futebol de Cajazeiras (Parte 1)

Nestes longos tempos de pandemia, em casa, temos bastante espaço para fazermos belas reflexões e assim, recordar de muitas coisas que fizemos e estamos a fazer em nossa vida. E, neste vai vem de belíssimas lembranças, de momentos impares, quero trazer aqui a todos vocês prezados leitores, um pouco da minha vida vivida em favorecimento ao futebol da minha terra e, aquilo, que até hoje tenho feito para vê-lo forte e altivo.

Essa história começa na minha infância e, como filho de Osmídio Lopes Ferreira, um autêntico e entusiasta futebolista, muito embora tenha sido um esforçado jogador, mas, longe de um talento com a bolas nos pés, como assim gostava de nos falar, foi um homem que dedicou-se a formação de algumas equipes desta terra, mas, jamais sem chegar a ser um presidente destes e, como tinha uma “letra” lindíssima, sempre ocupava na direção dos clubes a função de secretário.

Pois bem, meu pai mãos dadas com nós eu e Neném, nos levava para ver os treinos no Estádio Higino Pires Ferreira, naquela época, lembro que ao adentrar este local ficávamos maravilhados ao vermos o gramado que sempre era um tapete, os alambrados novinhos e as torres de iluminação, na verdade fazíamos uma festa.

Assim nascia o meu amor pelo futebol de Cajazeiras. Apaixonado pelo futebol, lutei muito para ser um jogador, mas, embora canhoto, fui apenas um esforçado lateral esquerdo, as vezes um volante, e muitas vezes um ponta esquerda, foi só, entretanto, disputei vários campeonatos juvenis de futebol em nossa cidade pelo Juventus de Ari ou pelo Atlético de Genival onde fui reserva, com muito honra, de Walmir Balbino esse um craque.

Ganhei certo destaque no futebol de salão, aqui sim, fui um bom jogador, não craque, claro, mas, a canhotinha era de ouro, bons tempos nas quadras da AABB e do TG. Torcedor do Santos de Sérgio David, time de craques, Péto, Fuba, Butijinha, Pindoba magro, Blu, Lepitácio, Bil meu fi, GG, Batista e tantos outros, o amor foi aumentando.

Anos 70, é chegada a hora de rumar para capital para buscar a Universidade, em Cajazeiras chegava o Botafogo para disputar o Paraibano de profissionais, de longe acompanhava tudo. Com o sucesso no vestibular, vamos ao sonho, cursar Educação Física, ser um professor e desta feita caminhar em busca de horizontes promissores, aprender e aprender. A história está sendo iniciada com as bênçãos e graças de Deus.

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