As expressões da sabedoria popular contidas nos provérbios e ditados que nos são transmitidos por gerações, nos oferecem ensinamentos que merecem reflexões para nos conduzirmos na vida. Uma delas é “cortar o mal pela raiz”. A necessidade que temos de nos afastar de quem nos faz mal, quem nos maltrata, nos sufoca, nos infelicita. Antes que o mal cresça é importante que o arranquemos pela raiz.
A árvore que não produz bons frutos e não oferece sombra, torna-se inútil. Quando passamos a compreender que ela não está fazendo bem, não adianta podá-la, tirarmos as folhas e os galhos, sem arrancarmos suas raízes. Por analogia, é assim que devemos tratar nossos problemas. É preciso eliminar as causas que os alimentam.
Ao tomarmos consciência de que o mal foi instalado, muitas vezes encontramos dificuldade em fazê-lo desaparecer, porque ele já fincou raízes. Nessas situações é necessário esforço coletivo. Quando a árvore do mal se fortalece resiste à sua derrubada. Mas muitos machados, utilizados no mesmo propósito, farão com que a arranquemos inteira, incluindo suas raízes. Pode até parecer difícil. No entanto, se formos dominados pelo medo e pela inércia, continuaremos sendo prejudicados pelo promotor do mal.
Nesta reflexão, compreenderemos que o voto é um “machado” forte para cortar o “mal pela raiz”. Se muitos decidirem usar esse “machado” de forma conjunta, e com responsabilidade, o mal instalado vai ser extirpado. Jamais devemos achar que é tarde para cortar o mal pela raiz. O mal se corta é pela raiz, pois dele não se aproveita nada. Pensemos nisso.
