A Saga dos Lopes – Trajano Lopes (2ª parte)

Como dito anteriormente, Trajano Lopes enveredou pelos caminhos do comércio na passagem dos anos 1934/1935, tornando-se, já no início dos anos 40, proprietário de um  armazém de estivas e cerais (na época se chamava “secos e molhados”), no centro comercial de Cajazeiras – Rua Juvêncio Carneiro – onde já se estabeleciam empresas similares. Tratava-se do que se chamaria hoje de comércio atacadista, que abastecia boa parte de firmas varejista da cidade e da região.

Uma de suas facetas no campo comercial era o fornecimento de suas mercadorias para serem retalhadas pelos feirantes do sábado, época em que a “feira livre” ainda se estabelecia na Praça Coração de Jesus, conhecida, na época, como Praça dos Carros.

O outro setor de suas atividades empreendedoras se concentrava na Rua Padre Manuel Mariano, em casa comercial que fazia fundos com a sua empresa de que falamos antes. Nesta, dedicou-se, como pioneira na região, ao despolpamento do arroz que era cultivado nas cidades circunvizinhas, além do beneficiamento do sal grosso, que vinha do vizinho estado do Rio Grande do Norte.

Sempre buscando orientar na vida os filhos e parte dos netos, Trajano, que nos deixou em 1º de dezembro de 1970, legou-nos um exemplo patente de um homem honesto, trabalhador, generoso e altamente intuitivo, o que fez dele um cidadão conhecido e elogiado pela cidade, deixando para os contemporâneos um exemplo a ser seguido.

Consta que foi tentado a enveredar pela política citadina, instigado por amigos comerciantes, porém a “mosca azul” dessa atividade nunca o cativou, mas que, certamente, o fez com relação ao neto Nilsinho, nosso amigo e incentivador do nosso tema, em que buscamos apenas resgatar para os pósteros o retrato de um grande homem.

LÍRIDA INEZ, FILHA MAIS NOVA DE TRAJANO, CITADA NA COLUNA ANTERIOR, EM ATIVIDADE ARTÍSTICA
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