A guerra do Oriente Médio e o show de competência de Lula e da diplomacia brasileira

A guerra entre Israel e Hamas é apenas mais uma das muitas que estão acontecendo no planeta. Faz pouco mais de um mês que o Exército do Azerbaijão lançou uma ofensiva em Nagorno-Karabakh, derrotando combatentes de etnia armênia neste território disputado. Em 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia e desde então se observa uma situação de guerra entre as duas nações.

O conflito do Oriente Médio continua assustando o mundo. Ainda mais porque conta com a ajuda de importantes potências, dentre elas os Estados Unidos, que se julgam o “xerife do planeta”. O grupo terrorista Hamas ao atacar a população civil de Israel, provocou uma reação igualmente criminosa com a decisão de dizimar o povo que vive na Faixa de Gaza, considerada uma prisão a céu aberto. A partir de então o premier Netanyahu tem imposto a essa população um bloqueio deixando-a sem comida, sem água, sem combustíveis, sem artigos de primeira necessidade. Uma luta com propósitos genocidas de ambos os lados, ao promoverem assassinatos de crianças, mulheres e homens de todas as idades, que nada têm a ver com os interesses políticos e ideológicos dos governantes dos dois povos. Essa barbárie precisa ter um fim urgentemente.

O mais grave é ver a extrema direita brasileira aproveitando-se dessa crise humanitária para alimentar uma guerra partidária em nosso país, disseminando mentiras, fake-news e distorcendo fatos com objetivos eleitorais. Ignora a importância do trabalho que vem sendo realizado pela diplomacia nacional, por determinação do Presidente Lula, tanto na repatriação dos nossos compatriotas que estão no campo de batalha, quanto na busca de um cessar-fogo imediato na construção da única saída pacífica possível: a existência de dois Estados, Israel e Palestina. O Brasil, na condição da interinidade do exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, tem procurado se colocar como um mediador desse confronto histórico. A posição do nosso Presidente tem sido elogiada pela comunidade internacional interessada na paz mundial.

O Brasil foi o primeiro país do mundo a repatriar cidadãos que estavam em Israel, na operação “Voltando em Paz”, do Governo Federal, utilizando aviões da Força Aérea Brasileira, que demonstrou muita competência e organização da nossa diplomacia. E está negociando a retirada de brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza, através da abertura de um corredor humanitário. Agindo como um estadista, o Presidente Lula instalou, desde o dia 07 de outubro, um gabinete de crise, para possibilitar o resgate dos brasileiros na zona de conflito, na efetivação da maior operação de repatriação da história do País. E ainda há quem critique o Presidente. O senador Sérrgio Moro, ex-juiz parcial, não conseguindo esconder sua “dor de cotovelo”, numa manifestação de “complexo de vira-latas”, chegou a afirmar que o Brasil “não tem relevância internacional suficiente para fazer qualquer diferença no conflito em Israel” e que o Presidente Lula apenas “exercita a megalomania diplomática”. Enquanto Lula cada dia mais se agiganta, o seu conhecido algoz se apequena.

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