O túmulo do Padre Rolim na velha Catedral de Cajazeiras

Sobre o assunto, diz o Padre Raymundo Honório Rolim:

“Ele faleceu no dia 16 de setembro de 1899 e foi sepultado no dia 18 de setembro, praticamente três dias depois. E seu jazigo se encontra na igreja paroquial de Nossa Senhora da Piedade, que hoje é a igreja paroquial de Nossa Senhora de Fátima e está sepultado até os nossos dias nesse mesmo local.

Existiram pessoas, eu até procurei corrigir um livro que foi editado no bicentenário do padre Rolim, falava que os restos mortais do padre Rolim teriam sido exumados em 1937, puro engano. O que foi exumado em 1937 foram os restos mortais da mãe do padre Rolim, a mãe Aninha, que estava sepultada num túmulo na parte de trás, ligado a parede da pequena capela do Coração de Jesus, que é hoje a Praça Coração de Jesus.

O prefeito Joaquim Matos mandou destruir a capela e foram encontrados dentro desse túmulo, alguns restos mortais da mãe do padre Rolim e foram levados e colocados na base do monumento do padre Inácio de Sousa Rolim, que está hoje em frente ao Colégio Nossa Senhora de Lourdes, chamada praça mãe Aninha. Mas os restos mortais do padre Rolim continuam lá onde foi sepultado, dentro da matriz Nossa Senhora de Fátima. Só que nesse tempo a igreja era pequena, não era do tamanho que é hoje, ela teria apenas uns vinte metros de comprimento por doze de largura e o local onde está os restos mortais podem ser identificados.

Meu avô disse que assistiu ao sepultamento do tio (padre Rolim), e foi exatamente para ele, que era povo, que ele foi sepultado do lado direito do altar. Para os padres que se fizeram presentes no ato do sepultamento, como o padre Joaquim Cirilo de Sá e Manoel Costa estiveram celebrando as exéquias e ele foi sepultado do lado esquerdo do altar, dentro exatamente da nave central.

Portanto, aí está a história contada e já relatada em livros e que eu procurei resumir para que o povo tomasse conhecimento do que foi, do que é realmente a vida, a história e realmente o testemunho de fé de amor a Deus e ao próximo que deu o padre Rolim em toda a sua vida.”

DO BLOG DO CLAUDIOMAR ROLIM

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