A jornalista Fátima Uchôa

FÁTIMA UCHÔA

* Cajazeiras (PB), 1978

A cajazeirense Fátima Uchôa é formada em Comunicação Social – Jornalismo-, tem pós-graduação em Assessoria de Comunicação, prestou assessoria de comunicação a diversos deputados federais e hoje é editora e apresentadora na Coordenadoria de TV e Rádio (CRTV) do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Ela tem 46 anos, é casada com Márcio César e mãe da Maria Paula. Fátima é de Cajazeiras, mas mora na capital do Brasil com a família e afirmou que sempre vem a terra natal para visitar a mãe e o irmão.

“Eu venho geralmente duas vezes por ano à Cajazeiras para ver minha mãe e meu irmão Paulinho, que são duas pessoas que estão no pedestal, intocáveis, acima, Deus no céu e eles na terra para mim. E venho sempre acompanhada da minha filha, que é o amor da minha vida, meu esposo, que é meu alicerce, minha base”, disse ao Diário do Sertão.

Sua história no rádio começou ainda muito jovem, ela contou que desde criança gostava de brincar imitando radialistas, que se gravava em fitas cassetes e que sempre ligava para as rádios pedindo música.

“Eu fui crescendo fazendo essa mesma coisa, adorava ouvir rádio, pedir música em rádio. Ia para o orelhão, nem telefone tinha em casa. Chegou o telefone na minha casa e continuei fazendo a mesma coisa, ligava para a rádio para pedir música”, contou.

Apesar da inclinação desde a infância para comunicação, ela conta que seu pai, que já faleceu, queria que ela fosse freira. “Ele não queria que eu fizesse jornalismo, ele queria, na verdade, me manter no ninho, embaixo da asa dele, da minha mãe Edite Uchôa. Naquela época eu vivia numa bolha, literalemte, muito mimada, filhinha do papai e com todo zelo, com todo carinho eles tentavam me proteger e me blindar de tudo. Meu pai, o sonho dele era que eu fosse professora, aliás, ele queria que eu fosse freira”, relembrou.

Em uma de suas ligações para pedir música um dos locutores da rádio disse que ela tinha uma boa voz e a convidou para gravar, seu pai foi completamente contra.

“Eu fiz greve de fome, que a minha mãe levantava a chinela para me bater dizendo que era para eu comer se não eu ia morrer. Eu não comia, não queria beber água, não queria mais nada na vida, eu só queria isso. E Wilson Furtado foi com a esposa, dona Almira, lá em casa. Chegaram sete horas da noite e foram sair duas horas da madrugada da minha casa, para convencerem meus pais a me deixarem trabalhar”.

Depois de muito conversa os pais de Fátima foram convencidos a deixá-la trabalhar na rádio. Ao 16 anos ela foi para para faculdade estudar Jornalismo. Fátima trabalhou em várias emissoras de rádio em sua trajetória profissional.

Dentro do ambiente da comunicação, do jornalismo, ela relembrou os assédios sofridos e pontuou sobre dois momentos específicos: de quando foi assediada por um homem, que hoje é um político muito conhecido, e disse que na época ‘lhe deu nojo e pensou em largar o trabalho’; E, em Brasília, trabalhando como assessora, ela também disse ter sofridos assédios.

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