O tradicional Xamegão, a festa junina de Cajazeiras, poderá ser, mais uma vez, cancelado pelo prefeito Zé Aldemir neste ano. “Em vez de realizar o evento em junho, ser feito no mês de agosto”, disse Zé Aldemir.
De acordo com o prefeito em entrevista ao ClickCZ, o pensamento da gestão é realizar a festa como aconteceu no ano passado, dentro das festividades alusivas ao aniversário do município, em agosto.
Zé Aldemir alegou que o município não tem condições financeiras para bancar um evento que dispute público com o São João de Patos e o de Campina Grande. Sendo assim, a prefeitura deverá promover uma espécie de Xamegão fora de época.
Não tem nada haver em comemorar as festas juninas no dia da comemoração do município. Festa junina e feita no mês de junho, essa ideia de fazer uma festa junina no mês de agosto não está certo.
Quem foi o intelectual que teve essa maravilhosa ideia?. KKKKKK, já espera estou esperando as festas do fim de ano ou no carnaval ou no mês de junho, ai sim seria uma ideia de mestre.
Carta para a população de Cajazeiras na Paraíba.
Olha, sempre que tiverem oportunidade, oriente a população daí a cobrar mais, a populacao não tem noção do perigo que é morar em uma cidade onde a assistência de saúde é precária ou inexistente.
A cidade cresceu, mas a assistência à saúde não acompanhou esse crescimento.
Os equipamentos de saúde são muito limitados, tanto da parte estrutural quanto de recursos humanos, que aliás, parece que alguns profissionais, precisam repensarem suas práticas.
Para eles, apenas o título de médico é suficiente . Tolos.. E a população também é tola por acreditar em atos desses profissionais, sem questionar. É medo de questionar? São as negativas dos detentores das chaves das portas que nunca se abrem para os mais necessitados, já estarem incrustadas ao ponto de você querer evita-las? Ir ao seu encontro? E é essa mesma população que sai perdendo. Perde quando não consegue enxergar o quanto estão expostos a essa bomba, que é a assistência em saúde oferecida a população da cidade de Cajazeiras no alto Sertão da Paraíba, que para explodir não precisa nem ser acionada. Já está em uma constância onda de explosões há muito tempo. Infinitos são os relatos de barbeiragens, ora por falta de preparo, outra, por falta de estrutura, e o mais grave é quando se escuta que a assistência só foi ruin por que a pessoa era pobre e não tinha algum político que lhe desse apoio naquele momento. Onde já se viu, misturar políticos com assistência a saúde, falo políticos e não política, por que, políticas de saúde, o Brasil tem e muito boa por sinal, reconhecida no mundo inteiro, servindo até de modelo, onde as mesmas são universais, para todos. Mas quando entra o político toma para si aquilo que é para todos, e aqueles que deveriam fiscalizar fecham os olhos por motivos na maioria das vezes desconhecidos…, a coisa desanda e sempre quem perde são os que mais precisam.
Em Cajazeiras na Paraíba, há pouca ou nenhuma humanização, o despreparo para lidar com pessoas e familiares dos doentes é fator ineficiente. Nesta cidade é negado a família de acompanhar e visitar um idoso (a) de 80 anos, atitude em desacordo com as várias leis que asseguram esse direito: estatuto do idoso/carta dos direitos do paciente no SUS/política de humanização no SUS. E esses crimes não é apenas contra o idoso, é praticado com qualquer paciente. É histórico, é como se já tivesse tornado uma coisa que é errada em algo aceitável. Não gente! Isso é crime que deve ser combatido. Onde já se viu praticar qualquer assistência da mais simples a mais complexa a um paciente sem parâmetros? Estavam treinando? …
Enfim, essa é Cajazeiras, onde até um parente do profissional de saúde, recebe uma negativa, pelo simples fato daquele profissional que está de plantão ter receio de quebrar a regra, mesmo a regra indo contra o que é correto. O que leva a essa atitude? medo? Perder o emprego? Agradar a chefia? ou é despreparo? Falta de ética? Medo de expor a equipe? não sei, as dúvidas são muitas. Fica apenas a indignação , a certeza de que não fizeram o que era para ser feito. É muito frustrante, é assustador, e um terror… Pra mi, e pra você!
Minha mãe, Maria Inês.Alves de 8o anos foi vítima desta barbárie, no dia 10 de Maio, no terrível equipamento de saude:
UPA de Cajazeiras
José Hamilton Mendes
Enfermeiro, trabalhador do SUS