Escritor cajazeirense Frassales Cartaxo é eleito para o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano

O Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP) tem dois novos sócios efetivos, eleitos no último sábado (dia 2). São os historiadores Francisco Cartaxo Rolim, que obteve 25 votos e ocupará a Cadeira 36, anteriormente pertencente ao padre Ermando Teixeira de Carvalho, e a professora Eliete Gurjão, que recebeu 21 votos, e assumirá a Cadeira 36, que foi ocupada até recentemente pela historiadora Natércia Suassuna.

As posses de ambos ainda não foram marcadas. Participaram da votação 28 sócios efetivos, que começou às 8h e foi concluída às 11h30. “A posse solene desses dois novos sócios, Francisco Cartaxo e Eliete Gurjão, deverá ocorrer até o final do ano, com os outros quatro sócios já eleitos recentemente, que são Sérgio Rolim, Thomas Bruno Oliveira, Sebastião Ferreira e Flávio Ramalho de Brito, que já foram empossados virtualmente”, explicou o presidente do IHGP, Ramalho Leite. “Mas, como manda a tradição do IHGP, esperamos que a realização da posse desses seis novos sócios venha a ocorrer de forma presencial, com a entrega de comendas e medalhas”

O escritor Francisco Frassales Cartaxo, que é presidente da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal), falou de seu ingresso no IHGP com alegria de quem aspirava essa honra, há muito tempo. “Não tanto pelos aspectos pessoais que alimentam a vaidade de cada um. Isso conta e é real. Muito mais relevante, porém, é o significado para Cajazeiras e para a Ribeira do Rio do Peixe, objeto maior de minhas preocupações intelectuais. Imagino que parte dos votos que recebi teve essa dimensão. A todos agradeço com profundo respeito”, comentou.

Sempre lembrando da cidade onde nasceu, Cartaxo lembrou que a sua chegada ao IHGP coincide com o momento vivido por Cajazeiras na área artística, educacional, cultural, representado pela recente criação da Acal e pela ativa participação do meio universitário local nos estudos históricos. “A Paraíba vai se surpreender, muito em breve, quando vier à público o resultado de estudos, em gestação, no âmbito da história paraibana, feitos com seriedade e respeito aos fatos do passado”, afirmou ele.

COM INFORMAÇÕES DE A UNIÃO

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