As cinzas do Major José Assis Gonçalves, ex-combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira), foram trazidas de Brasília para Cajazeiras, onde foram depositadas, na última terça-feira, dia 22, às 17 horas, no túmulo da família, no Cemitério Coração de Maria, com a presença de familiares e amigos.
Durante as homenagens, houve uma bênção das cinzas na Capela do cemitério, feita pelo padre Silvio. As cinzas foram conduzidas até o túmulo da família e depositadas por um atirador do Tiro de Guerra 07-011. Nessa ocasião, aconteceu um momento de silêncio, sob o som de uma corneta tocada por um atirador do Tiro de Guerra.
Estiveram presentes à cerimônia, Edson (filho); Luciana (neta); Natália (neta); Sônia (filha) e Vitor (neto), que vieram de Brasília, além de primos da cidade de Nazarezinho, e da professora Mercês Holanda, que foi responsável pela organização das homenagens e das exéquias em Cajazeiras, além da presença do Comandante do Tiro de Guerra 07-011, o subtenente Raimundo Rodrigues Neto.
O cajazeirense Major José Assis Gonçalves era filho de Francisco Gonçalves Pedrosa e Maria Gomes da Conceição, nasceu no dia 21 de novembro de 1924 e faleceu em Brasília no dia 17 de junho deste ano. Ele foi aluno do Colégio Diocesano Padre Rolim e formou-se em Direito e Administração.
Residiu em várias cidades do Brasil, permanecendo por muito tempo no Rio de Janeiro. Aos 19 anos, em um ato de bravura, coragem e determinação, comunicou ao seu pai, através de carta, que havia requerido ao Ministro da Guerra, acerca de sua aspiração de integrar o primeiro Contingente Expedicionário, na jornada da luta nos campos bélicos da Europa. Ele embarcou no 4º Escalão rumo à Itália, em 23de novembro de 1944 e chegou no dia 7 de dezembro.
COM INFORMAÇÕES DO GAZETA DO ALTO PIRANHAS
