A arte de manter a pão e circo para o nosso povo faz com que o homem esqueça sua capacidade de lutar para trazer o pão para casa com o suor do seu rosto,e se contentar com bolsas miseráveis que tornam mais miseráveis os que aceitam.
O riso do político em plena campanha faz com que o eleitor se inebrie, e tenha a certeza absoluta que desta vez está depositando a sua mais profunda confiança, o seu mais profundo respeito ao político.
O tempo passa as urnas se abrem e fecham num piscar dos olhos, os telefones que eram abertos para duvidas são enterrados nas entranhas da insensibilidade, para ressurgirem nas próximas campanhas.
O mundo é uma hiena política em que suas gargalhadas ecoam, os acertos são captados em sacolas, cuecas, contas no exterior e outras safadezas, porém, e por incrível que pareça nesta safadeza perene existe um código de ética.
Tudo se desmorona tudo se perde pelo buraco do esgoto, como que a casa que nos tornava o respeito absoluto deixou sua dignidade e se fez santuário da falsa moral.
Somos nós os culpados, pois a preço de hoje já esquecemos em quem votamos na ultima eleição, já esquecemos os que nos esqueceram, e vivemos numa vida onde a coberta do circo nos protege da chuva e frio e nos alimentamos do pão.