O solar de Joaquim Costa

Não sabemos como é realmente o relacionamento entre o IPHAEP e o Poder Público Municipal. Mas, bem que a sociedade poderia cobrar a quem de direito a manutenção e conservação dos poucos prédios históricos que ainda insistem em “viver”, embelezando a nossa paisagem urbana.

Bem sabemos que há “interesses periféricos”, talvez inconciliáveis: proprietários, herdeiros, comerciários e por aí vai… Não custaria, no entanto, que alguém, talvez num esforço hercúleo, pudesse fazer algo pela nossa memória telúrica e afetiva.

O chamado solar da família de Joaquim Costa permanece em nosso imaginário saudosista, bem ali, próximo de onde funcionaram, um dia, o Hotel Cajazeiras, o Banco do Brasil (hoje estúdio da querida DRC), a agência da Ford (depois, da Volkswagen), esta última capitaneada pelos irmãos Tota e Zé Assis. Depois, Tota Assis passou a residir na Rua Victor Jurema, já próximo do Hospital Regional de Cajazeiras, tendo como vizinhos Vicente Barreto e Otacílio Jurema, figuras que também fazem parte de nossa memória.

Foram prédios residenciais, porém igualmente históricos que deveriam fazer parte de nossa história. Deixamos registradas, nesta Coluna, as nossas homenagens ao casal Tota Assis e Dona Rosália, que também compuseram o nosso dia a dia, bem como à sua laboriosa prole: Crizantina, Costinha, Severino (Dr. Cartaxo), Alexandre, Maria Clara (Clarinha) e Fátima.

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