O novo Bolsa Família vai diminuir a extrema pobreza?

Os números da pobreza e da extrema pobreza atingem milhões de brasileiros, agravados com a pandemia do covid 19 e de outros fatores. Será que os vários programas de políticas públicas que beneficiam estas famílias estão chegando realmente onde vivem os mais necessitados ou os erros de exclusão vão continuar gigantescos?

O fato é que a distância entre os mais pobres e os mais ricos têm aumentado consideravelmente, agravados principalmente pela falta de informação, existindo um fato, anunciado pelo TCU, que milhões de brasileiros estão deturpando os programas e usufruindo do mesmo em detrimento dos mais pobres, além de serem utilizados também para angariar votos, principalmente nos grotões de miséria deste rico Brasil.

O governo federal informou nesta quarta-feira (1º) que a medida provisória com o novo Bolsa Família vai ser publicada e o programa vai pagar: no mínimo R$ 600 por família, mais R$ 150 para crianças de até 6 anos e R$ 50 para crianças acima de 7 anos e jovens com menos de 18 anos, que levará a assinatura do presidente Lula numa medida provisória.

O novo Bolsa Família vinha sendo acertado entre as equipes econômica e social do governo desde o início do ano e anunciou novas regras para ter direito ao beneficio: a família precisa ter renda per capita (por pessoa) que seja classificada na condição de pobreza ou de extrema pobreza. Também tem que estar com dados atualizados no Cadastro Único, base do governo com as pessoas em situação de vulnerabilidade, além das condicionantes: os beneficiários vão ter que arcar com contrapartidas, como: manter crianças e adolescentes na escola; fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes); manter as carteiras de vacinação atualizadas.

O governo diz ainda que na Revisão no Cadastro Único que 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família serão excluídos do programa em março, isto por ter encontrado irregularidades no Cadastro Único e entende que a sua revisão vai permitir que o Bolsa Família não seja pago a quem não precisa e com esta medida quer evitar desperdícios, e os valores podem aumentar.

Nos grotões, principalmente no Nordeste, determinados municípios nunca tiveram o prazer de receber um Promotor de Justiça e os vereadores, na sua totalidade, são do esquema dos prefeitos, então usam e abusam destes benefícios para “manter sobre cabresto” seus eleitores. Só através da educação é que poderá haver a libertação deste estado de miséria, tanto do ponto de vista da fome quanto o da política partidária.

Esta forma de distribuir renda, talvez, não seja a melhor para acabar com a pobreza do Brasil, mas pode minorar.

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