Horrível é elogio

Os jogos do final de semana que se passou foi, mais uma vez, catastrófico para a arbitragem nacional. Sejam eles jogados, aqui, ali ou acolá, a grita foi geral em se tratando de arbitragem. O certo é que se avoluma a cada dia os reclames, mas, inerte, a Confederação Brasileira de Futebol e as Federações Estaduais, parece que não enxergam e ou não querem mudar este quadro que vai a cada rodada de campeonatos matando o futebol brasileiro.

As reclamações vão desde a parcialidade dos homens de preto, até a benevolência com a falta da aplicação da lei do futebol, quanto a disciplina e a ordem dentro de campo. O cenário é triste e desolador para o nosso futebol e, se os homens que dirigem o nosso futebol não se alertar quanto a este grave problema que mina as partidas dentro das quatro linhas, as consequências serão gravíssimas para o futebol nacional.

O mais sério de tudo isso que estamos a falar é que eles erram, faz o que quer dentro de campo e, não são punidos. Quando muito, são afastados por um ou dois jogos, mas, depois voltam a reinar soberanos.  Vejamos os exemplos do final de semana: Em São Paulo, jogo Ponte Preta contra o Corinthians, Cássio rebate a bola nos pés de Renato Cajá que manda a bola para os fundos da rede do timão, comemoração de Cajá? Que nada, lá estava o assistente para anular o gol legitimo do cajazeirense; Flamengo e Vasco, semifinal carioca, Jonas entra em uma tesoura voadora e recebe apenas o cartão, depois, Dagoberto chuta, esmurra Bressan por trás, nada nada nada, ai Luan agarra Cirino quando este partia ao gol, amarelo, sem falar que os jogadores do Vasco e do Fla passaram a partida todinha correndo para cima da arbitragem e apitando o jogo; quer mais?

No jogo Botafogo da PB e Atlético, a arbitragem marca uma penalidade para o time do Belo aos 34 do primeiro tempo quando o jogo estava em 0 a 0, e todos falam contestando o lance. Pois bem, assim vai caminhando os jogos do futebol no Brasil, com catastróficas arbitragens, com insinuações do apito amigo para os “grandes” na hora do vamos ver, com os nossos árbitros cada vez mais menos conhecedores das leis do esporte e eles sendo o diferencial em muitos dos resultados “feitos” pelos próprios em favorecimento aos mais fortes. Neste momento, horrível é sem dúvida um elogio para a arbitragem brasileira.

E agora?

A Federação Paraibana de Futebol terá que resolver o problema Campinense Club. É que a raposa de Campina Grande tem a cumprir três jogos atrasados, contra o CSP, Atlético e agora o Sousa. O crucial de tudo isso é que as datas estão limitadas e estes jogos que faltam ao rubro negro da serra decerto lhes serão fundamentais na luta pela sua ida ao mata mata final do campeonato e o mais grave é que este atraso poderá ser benéfico para si e péssimo para os adversários. Com a palavra a FPF, aliás, dormiu neste ponto e já poderia ter amenizado a situação.

Na raça

O Instituto Padre Rolim de Karatê é mais um fantástico trabalho na nossa cidade no âmbito esportivo. Criada em 2012 e acabando de ser reconhecida como de utilidade pública, o professor Sérgio Cunha vem travando uma luta de proporções fenomenais para se manter ativo em favorecimento a crianças, jovens e adolescentes quanto a prática da modalidade.  Recentemente, viu com alegria o apoio que receberá deste município e com estes recursos abrirá uma sede própria que terá como principal objetivo a realização das aulas e treinamentos no local. Ele atende a mais de 80 crianças em Cajazeiras e também em Bom Jesus onde recebe o apoio da administração municipal.

BOLA DENTRO

Para Brasileiro, um homem excepcional, um goleiro fantástico, esta semana completou mais um aniversário. Que Deus o cubra de muitas graças e bênçãos. Esse é merecedor de uma NOTA 10!

BOLA FORA

Para as péssimas arbitragens que começam a se registrar no campeonato paraibano nesta reta final da competição que decide vagas. O apito amigo já começou a funcionar. Que o diga o Atlético. NOTA 0!

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