A Revista da ACAL

Terça-feira, dia dois de março, houve o lançamento virtual da Revista da ACAL, aliás, com muito atraso, pois deveria ter ocorrido em maio de 2020, quando das comemorações do primeiro aniversário da solene instalação da Academia Cajazeirense de Artes e Letras. A tragédia mundial, causada pela generalizada e cruel presença da covid-19, impediu a festa, que teria amplitude muito além da divulgação da Revista. Paciência. Isso é apenas um diminuto efeito do estrago sofrido pela humanidade.

A Revista traz em 288 páginas textos de 21 dos 38 fundadores da ACAL e de sete colaboradores, não integrantes do quadro da Instituição, além de 13 páginas de registros fotográficos. Ao final, estão transcritos documentos formais ligados à origem da Academia, cujo exame caberá a curiosos e, em especial, a historiadores, que, mais adiante, tenham interesse em pesquisar fatos e versões acerca da vida cultural de Cajazeiras.

A Revista prima pela diversidade do conteúdo e da forma, de temas, de gêneros literários, na maneira de expressar posições, sentimentos e emoções dos autores. Isso pode ser constatado na variedade de contos, artigos, crônicas, poemas, discursos, ensaios históricos e literários, enfim, de textos relacionados com o mundo das artes e das letras. Aí incluídos aspectos particulares, atuais e passados, da política, do ensino, do cinema, da música, da poesia, do romance, em que Cajazeiras aparece, de um modo ou de outro, dando sua contribuição, seja como cenário, seja por meio da atuação de filhos ilustres.

O Conselho Editorial, composto por Carlos Gildemar Pontes, José Antônio de Albuquerque, Lenilson Oliveira, Linaldo Guedes e Nadja Claudino, foi responsável pela organização da Revista. A edição e a impressão tiveram a parceria da Arribaçã Editora e da Gráfica Real, respectivamente. Ambas, empresas de Cajazeiras. Parece um pormenor insignificante. Ou obra do acaso. Nada disso. Foi decisão pensada, a fim de chamar a atenção para um núcleo de atividades de editoração e impressão de livros e revistas, que se firma, cada vez mais em Cajazeiras. E já exibe reflexos positivos até na economia local.

Registro com prazer a colaboração do poder público, por meio da utilização dos benefícios da Lei Aldir Blanc, que, em Cajazeiras, teve impulso na condução eficiente do secretário municipal de Cultura e Turismo, Ubiratan de Assis, nosso confrade da ACAL.

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