A finada “República de Curitiba”

A conhecida “República de Curitiba” e o “partido da Lava Jato” estão moribundos. A primeira, totalmente desmoralizada, morreu sem deixar saudades. Já o lado político da força tarefa está sobrevivendo porque o ex-juiz parcial ainda se mantém como senador, embora se saiba que tem seus dias contados. Um partido político de pouco tempo de existência efetiva.

O feitiço está virando contra os feiticeiros, como diria a sabedoria popular. O ex-juiz parcial e os procuradores pensavam que poderiam combater crimes, cometendo crimes, sem que fossem descobertos. Deu errado. Os “heróis” de ontem se transformaram nos “vilões” de hoje. A História está revelando a verdade dos fatos, denunciando a espetacularização, a seletividade e a política feita sob o manto de Justiça.

Há outro ditado popular que diz: “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Estão pagando com a mesma moeda. Agentes da justiça que agem em flagrante desrespeito às leis, não podem ficar impunes. A farsa foi des(Moro)nada. A operação Lava Jato acabou com a engenharia nacional e colocou centenas de milhares de pessoas no desemprego. Além disso, se utilizando de uma Jurisprudência destrutiva, paralisou obras de construção de pontes, rodovias, ferrovias, refinarias, navios, plataformas, usinas e sondas petrolíferas, acarretando para a Nação, incalculáveis prejuízos econômicos e sociais.

Promoveram uma nociva caça às bruxas, sob o pretexto de que estavam combatendo a corrupção, penalizando, sem provas, grandes grupos nacionais, na falsa argumentação de que estavam ”recuperando” dinheiro roubado. Numa descarada prática política decidiram quebrar empresas, sem qualquer preocupação com o futuro econômico e social do Brasil. Na verdade, era um projeto de poder.

Os integrantes dessa malfadada operação tentaram mostrar ao mundo que possuíam mãos limpas. Já está provado que suas mãos são tão sujas quanto a de alguém que vive com elas na lama. A lama da corrupção. O ativismo político-ideológico e partidário do sistema de justiça aplicado, conseguiu interferir de forma decisiva nos debates políticos nacionais. Como prêmio o comandante dessa farsa jurídica ganhou o cargo de Ministro da Justiça e chegou a sonhar com a disputa eleitoral para a presidência da República. Seria muita infelicidade para este país, depois de quatro anos de um desastre governamental. A República de Curitiba meteu o Brasil no fundo. Ainda bem que, em tempo, conseguimos salvá-lo das garras da extrema direita. O golpe de Estado arquitetado fracassou, graças à reação das instituições republicanas e ao resultado do último pleito eleitoral para presidente.

O carcereiro já está com as chaves na mão. É questão de tempo para que possa usá-las.

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