Em Cajazeiras, terra de muita fuleiragem, a história do advogado e ex-deputado federal Inaldo Leitão e do lendário garçom Queixo Fino se tornou um clássico da boemia local.
Apesar da rivalidade entre Sousa e Cajazeiras, Inaldo, sousense nato, sempre frequentava a “Terra do Padre Rolim” para rever amigos e curtir as badaladas festas nos clubes. Uma dessas festas foi palco de um caso pitoresco que até hoje é lembrado com humor, como registrou José Dias Neto, apresentador da TV Diário do Sertão.
Em noite de muita alegria no Cajazeiras Tênis Clube, Inaldo chegou acompanhado de seus conterrâneos e logo foi recebido pelo garçom Queixo Fino, conhecido por sua simpatia e bom humor. Depois de se acomodarem, Inaldo foi surpreendido por uma pergunta inusitada: “Doutor, o senhor pode sair daqui do clube sem pagar?”.
Intrigado, Inaldo questionou o motivo da pergunta. Queixo Fino, com seu jeito malandramente peculiar, respondeu: “Depois eu explico. Não posso dizer agora. Pode sair sem pagar. Depois eu explico”.
O “xêxo” foi aprovado e a festa seguiu animada. Mas logo na segunda-feira, Inaldo recebeu uma visita inesperada: Queixo Fino estava à sua porta, com a conta do sábado anterior.
“Quando eu o vi disse que ele teria que me explicar!”, relembra Inaldo.
Queixo Fino, sem perder a pose, desvendou o mistério: “É o seguinte, para passar um dia de folga eu tenho que ter o que fazer em Sousa. Então eu vim pra cá, recebo sua conta e faço minha farra por aqui mesmo”.
A história de Inaldo e Queixo Fino mostra que, além da rivalidade entre as cidades, a amizade e a esperteza podem transcender fronteiras. E, claro, que um bom humor sempre é bem-vindo.
Sem dúvidas, Queixo Fino, uma Figura Popular, que marcou minha época em Cajazeiras, principalmente nas Festas do Cajazeiras Tênis Clube – uma boa lembrança.