Corria os anos idos de 1978-79 e o deputado Bosco Barreto percorria os municípios da região de Cajazeiras em busca de votos, reunindo eleitores em reuniões ou comícios. Bosco tinha o poder da eloquência e de incendiar as plateias.
A esposa dele algumas vezes o acompanhava e era sempre muito simpática. Um dia, porém, ela surpreendeu o staff do político cajazeirense.
Do alto dos arroubos retóricos, que ele também se dava ao direito, Bosco proclamou: “Prefiro trair minha mulher a trair o meu povo!”.
O povo, evidentemente, aplaudiu fervorosamente enquanto sua esposa fechou cara pelo resto da noite, de acordo com o jornalista e professor Lúcio Vilar, testemunha ocular da história.