Impactado pela pandemia, músico passa a ser catador de lixo em Cajazeiras

Há muitos anos, o lixão de Cajazeiras é a única fonte de sobrevivência para muitas famílias que vivem em situação de miséria. Em 2021, essa realidade foi retratada no programa Profissão Repórter, da TV Globo, e fez a Câmara Municipal cobrar explicações da prefeitura na época.

De lá para cá, algumas ações do município, em parceria com outras entidades, foram realizadas para melhorar as condições de trabalho dos catadores de materiais recicláveis. Porém, com relação à agressão que o lixão provoca ao meio ambiente, nada foi feito até o momento. Enquanto isso, pais e mães de família utilizam o local como fonte de subsistência.

Um caso que chamou atenção da reportagem foi o do senhor José Mendes. Pelo nome, talvez poucos o conheçam. Trata-se do músico Neném do Acordeon, que foi impactado pela crise financeira da pandemia e teve que recorrer ao lixão para sobreviver. Todo dia, ele e a esposa catam materiais e restos de comida em meio aos urubus e moscas.

“Pra mim fica mais difícil ainda porque eu trabalhava na área da música, um negócio totalmente diferente. Mas com essa doença, é difícil a gente tocar um forrozinho. A gente não tem outro emprego, então o meio que tem é vir ajudar a mulher”, relatou o músico catador.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO SERTÃO

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