Em um marco importante para a preservação da memória e da identidade local, a Câmara Municipal de Cachoeira dos Índios aprovou o Projeto de Lei Maria Madalena do Amor Divino. A iniciativa, idealizada pelo professor de História Djalma Luiz do Nascimento Dantas, reconhece oficialmente os bens históricos e culturais do município, assegurando sua proteção e valorização para as futuras gerações.
O projeto “Akangatu, o Levante da Memória: Ensino de História e Letramento Patrimonial em Cachoeira dos Índios-PB”, desenvolvido por Djalma durante seu mestrado, serviu como base para a criação da lei. Através de um extenso trabalho de pesquisa, o professor reescreveu a história do município e elaborou um Inventário Patrimonial detalhado, mapeando os bens históricos e culturais que representam a rica identidade cachoeirense.
“A aprovação dessa lei é um passo fundamental para a preservação da nossa história e cultura”, afirma Djalma. “Ela reconhece a importância dos nossos bens patrimoniais e garante que eles sejam protegidos e valorizados para as próximas gerações.”
Reconhecimento e proteção de um legado inigualável
A lei reconhece oficialmente diversos bens históricos e culturais de Cachoeira dos Índios, entre eles:
- Banda Cabaçal Os Monteiros: Um grupo musical tradicional que preserva a cultura afro-brasileira da região.
- Quadrilhas juninas: Manifestação cultural que anima as festas juninas e contribui para a identidade local.
- Cavalgada de São José das Marimbas: Tradição religiosa que reúne a comunidade em um momento de fé e confraternização.
- Museu Comunitário Histórico e Cultural das Famílias do Distrito Baixa Grande: Espaço que guarda memórias e objetos que retratam a história do distrito.
- Sítio Arqueológico Boa Fé: Localidade com vestígios arqueológicos que revelam a ocupação indígena da região.
Um futuro promissor para a cultura cachoeirense
A aprovação do Projeto de Lei Maria Madalena do Amor Divino representa um marco na preservação da história e da cultura de Cachoeira dos Índios. A partir de agora, os bens patrimoniais do município contarão com proteção legal e receberão investimentos para sua conservação e divulgação.
“Essa lei é um presente para o nosso povo”, comemora Djalma. “Ela nos permite celebrar nosso passado com orgulho e construir um futuro ainda mais rico em cultura e tradição.”
A iniciativa demonstra o compromisso da comunidade cachoeirense com a preservação de sua memória e identidade. Com a nova lei, os bens patrimoniais do município serão valorizados e servirão como base para o desenvolvimento social, cultural e turístico da região.