Paciência

Como é infinita a tua paciência Senhor, diante das coisas que o homem não vê, mas invade o campo destrói as belezas, caça as aves e elimina seu habitat.

No cotidiano o homem luta contra o outro, submete a escravidão, mete no calabouço e o condena a morte.

Muitos glorificam a lágrima, prefere ouvir o canto da dor, se tornando assim o mais inferior de todos os animais.

Outros roubam, cegam a justiça, e se tornam mais forte que a própria justiça, que se perdeu por suas ações.

Muitos se escondem por trás de uma capa falsa que destitui a beleza da vida, que pinta paisagens tristes e sofridas com as tintas da miséria.

A paz perdeu sua cor, a esperança se escondeu com sua dor, a alegria inverteu seu sorriso e compõe seus versos nas lágrimas da vida.