No dia 11 de agosto de 2010, portanto lá se foi mais de uma década, o “grito de Cajazeiras” foi ouvido e o Curso de Medicina da UFCG, que estava ameaçado de ser fechado, foi mantido na cidade. A garantia foi dada naquela data, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília, após receber uma comitiva da cidade de Cajazeiras.
Estiveram presentes naquela histórica audiência com o ministro, o governador José Maranhão, Reitor Thompson Fernandes Mariz, deputados federais Wilson Santiago, Luiz Couto, Vital Filho, senadores Roberto Cavalcanti e Efraim Morais, deputados estaduais José Aldemir e Jeová Campos, diretor do Campus local da UFCG, professor Cesário Neto, diretor do Hospital Regional, professor Antonio Fernandes e pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Cajazeiras, professor José Antonio de Albuquerque, que representou a sociedade civil organizada de Cajazeiras, Ubiratan de Assis da AC2B e o professor Wesley Gonçalves. O prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu foi representado pelo deputado estadual Jeová Campos.
Fizeram uso da palavra, o professor José Antônio, o governador José Maranhão, o Reitor Thompson Mariz, o deputado estadual Jeová Campos, o deputado federal Wilson Santiago e o senador Roberto Cavalcante. Todos fazendo ver ao ministro que a cidade tinha condições de manter o curso de medicina, principalmente após os avanços observados no Hospital Regional e colocados à disposição da UFCG, bem como, da sua importância educacional, econômica e social, para o município e para o interior paraibano.
O ministro assegurou a permanência do Curso de Medicina em Cajazeiras, reduzindo, porém, o número de alunos que ingressam no curso, por ano, de 80, para 30. Em compensação, autorizou a criação de sete novos cursos para Cajazeiras, Licenciaturas em Química, Física, Biologia e Matemática e Educação Física, Biomedicina e Fisioterapia, juntando-se aos já existentes, Medicina, Enfermagem e Técnico em Enfermagem. Destes apenas os da área de licenciatura foram criados.
Neste tempo foi criado o Hospital Universitário Júlio Bandeira de Melo, que passava a ser o principal campo de estágio para os alunos da área de saúde. Foi uma importante conquista, que dos atuais trinta leitos passará a ter cem e a ampliação de seu quadro de pessoal de 400 para 1000 funcionários.
Passado todo esse tempo o curso voltou a ser ameaçado, mas um relatório gerado pela EBSERH, divulgado na semana passada pelo novo reitor da UFCG, Antonio Fernandes, recomendou não só a ampliação do número de vagas, de 30 para 60, bem como a criação de outros cursos na área de saúde.
Esta é mais uma vitória para Cajazeiras.
