O que Cajazeiras espera do novo reitor da UFCG

O professor Antonio Fernandes, teve seu nome publicado no Diário Oficial da União, neste dia 23 de fevereiro, para ser o reitor da Universidade Federal de Campina Grande, nos próximos quatro anos.

Já esperava, por parte dos órgãos sindicais, notas de repúdio, sob o ponto de vista que a sua nomeação, por ter sido o terceiro colocado na eleição para a escolha da lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República, que conforme a legislação vigente, a sua escolha foi legal, muito embora, alguns segmentos, em nota dizem que “foi um golpe contra a democracia e a autonomia universitária”.

Enquanto parte da comunidade acadêmica protesta, segmentos da sociedade civil organizada, os três deputados estaduais da cidade, prefeitos da região, muitos amigos e colegas, além do comitê pró-construção do Novo Hospital Universitário aplaudiram a nomeação do professor Antonio Fernandes.

Quais as razões dos aplausos? Pelo seu envolvimento, desde a construção do projeto, da implantação em Cajazeiras, de um Novo HU. Teria ele condições, diante das negativas da EBSERH, de quebrar as barreiras e convencer a direção desta empresa, que é de fundamental importância ou na pior das hipóteses,  transferir todo o pessoal e equipamentos para esta nova edificação, onde só projeto se gastou quase cinco milhões de reais.

Diante desta perspectiva, cairia por terra o discurso da EBSERH, que Cajazeiras não comportaria dois hospitais universitários. Seria esta a saída? Creio que sim, até porque para iniciar a obra já existe uma verba de 25 milhões de reais. Licitação? A universidade tem ampla possibilidade realizá-la. Recursos para o restante da construção, Cajazeiras e seus filhos lutarão para consegui-los, até porque, diante da imensidão de recursos que existe neste Brasil, cento e oitenta milhões de reais representam uma merreca.

Eu acredito piamente que o professor Antonio vai transformar o Campus de Cajazeiras num canteiro de obras e vai dividir os professores em duas áreas: humanas e da saúde. É urgente a criação do Centro de Saúde, para uma melhor gestão. Há uma carga de trabalho muito grande para os gestores do Centro de Formação de Professores.

Sabemos que vai encontrar muitas barreiras e uma delas é “bairrismo” campinense, além da força que o Campus da UFCG de Campina Grande tem no Conselho Universitário. Vai ter que conquistar os Campi do interior para equilibrar as forças, se quiser governar com tranquilidade. Ele é conhecido por sua habilidade e isto ficou comprovado com sua nomeação para a reitoria.

Independente das questões politicas e ideológicas, de ferir as regras democráticas, de ter tido a caneta de Bolsonaro pelo meio, estou contente de ver o Campus de Cajazeiras, do qual fui um dos fundadores e seu fiel servidor durante 36 anos, em ver um professor da casa ser reitor da Universidade, quem sabe não seja este um passo importante para a criação da Universidade do Sertão?

Êxitos professor Antonio, basta seguir os passos de nosso inesquecível Padre Luiz Gualberto, o Apóstolo da Educação dos Sertões.  

1 comentário
  1. A luta desse importante hospital para os sertanejos, pelo o que entendi que os administradores da EBSERH, não é contra a construção do HU do sertão, eles estão preocupados é com a manutenção dos dois hospitais. O que eu acho que deveria ser feito se o problema é a manutenção de dois hospitais, oque deveria ser feito, o prédio atual o prédio atual do HUJB a UFCG poderia doar a prefeitura ou fazer um termo de comodato com o município de Cajazeiras, e ai Cajazeiras poderia ganhar um hospital municipal, e no terreno que já tem para a construção do novo HU se executaria a obra como esta no seu projeto. E poderia por exemplo ao invés de começar a funcionar por exemplo 200 leitos de UTI, poderia começar com 50 ou 100 leitos, e assim por diante com contração de pessoal, serviços, e outras demandas cm relação a manutenção do no HU. Portanto Cajazeiras Ganharia um novo HU e um hospital municipal. Olha esse coronel tentou fazer a mesmo coisa aqui em Macapá a ideia dele de que o HU do Amapá seria um gasto muito grande para a união, aqui os políticos não deram ouvidos ao coronel e exigiram que fosse construído o HU, outra coisa Bolsonaro esta mal servido com a Administração desse coronel, o coronel deveria saber que a construção deste hospital se trata de investimento na saúde.

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